quarta-feira, 4 de julho de 2012

O AMOR E OS MONSTROS


O AMOR E O MONSTRO

Conversa entre pai e filha. Ela estava com medo de monstros. O pai ensina a menina a se proteger dos monstros.

FILHA: - Papai...! 
PAI: - O que foi, filha? 
FILHA: - Estou com medo... 
PAI: - Medo de quê? 
FILHA: - De monstros! 
PAI: - Monstros? 
FILHA: - É... Eles estão aqui! 
PAI: - Filhinha... Deixa eu te dizer uma coisa: onde existe amor não há lugar para monstros. Os monstros têm medo do amor. O amor é maior que os monstros. O amor é maior que tudo. E você é muito amada, minha flor. 
FILHA: - Quer dizer que onde não tem amor os monstros vêm? 
PAI: - É, querida, você disse uma grande verdade... Onde não há amor nossos monstros, nossas feras, nossos demônios aparecem, entram e fazem moradas. 
VOZ DO PAI: A essa altura do meu discurso metafísico sobre as implicações do conflito apocalíptico entre os monstros que habitam a imaginação fértil de minha filha recém-adotada e o amor, meus olhos, encarando-a com toda a ternura do mundo, se encheram de lágrimas, enquanto os seus, verdes e claros como o mar de Natal, sorriram pra mim, ante a constatação de que o amor estava presente ali entre nós, que os monstros haviam se dissipado como fumaça, e que era hora de dormir na mais profunda paz de criança.
Nosso breve tratado filosófico-teológico se encerrou num abraço apertado (de ambos), molhado por minhas lágrimas e cheio desse mesmo amor de que falamos.
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus..." (Rm 8.38-39)


Formato original:

O amor e os monstros
- Papai...! 
- O que foi, filha?
- Estou com medo... 
- Medo de quê? 
- De monstros! 
- Monstros? 
- É... Eles estão aqui! 
- Filhinha... Deixa eu te dizer uma coisa: onde existe amor não há lugar para monstros. Os monstros têm medo do amor. O amor é maior que os monstros. O amor é maior que tudo. E você é muito amada, minha flor. 
- Quer dizer que onde não tem amor os monstros vêm? 
- É, querida, você disse uma grande verdade... Onde não há amor nossos monstros, nossas feras, nossos demônios aparecem, entram e fazem moradas. 
A essa altura do meu discurso metafísico sobre as implicações do conflito apocalíptico entre os monstros que habitam a imaginação fértil de minha filha recém-adotada e o amor, meus olhos, encarando-a com toda a ternura do mundo, se encheram de lágrimas, enquanto os seus, verdes e claros como o mar de Natal, sorriram pra mim, ante a constatação de que o amor estava presente ali entre nós, que os monstros haviam se dissipado como fumaça, e que era hora de dormir na mais profunda paz de criança. 
Nosso breve tratado filosófico-teológico se encerrou num abraço apertado (de ambos), molhado por minhas lágrimas e cheio desse mesmo amor de que falamos.
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus..." (Rm 8.38-39)

FABRICANDO UM PAPAI


FABRICANDO UM PAPAI

Uma professora, em uma escola, ensina seu alunos, através de uma dinâmica a respeitar e valorizar seus pais. Apresentando características de seus pais e vestindo um manequim.

De uma forma lúdica ensina a cumprir o mandamento: "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá. "
Êxodo 20:12

Personagens:
Jandy: Professora (roupa a séria)
Chuy : Manequim (cor única)
Daniel: Menino esportista (uma bola e uniforme de basquete)
Sheila: Menina música (criança, guitarra)
Laura: Menina séria: (óculos, criança, livros)
Geraldo: Menino vaqueiro(chapéu, botas, camisa xadrez.)
Mayra: Filhinha de Papai (vestida de Patricinha, esnobe)
Mara: O pai é mau humorado (vestuário, garota)
Adriana: O pai cuida da casa (traje da menina)

Todos falando em uma sala de aula ... Entra a professora... (o manequim coberto com um lençol)
PROFESSORA: Bom dia crianças, como vocês estão?
CRIANÇAS: BEM! (e vão para aos seus lugares para sentar)
PROFESSORA: Hoje eu tenho uma surpresa muito boa.
Eu sei que vocês querem saber quem é este que está debaixo do lençol.
Alguém sabe o que é?
DANIEL: Uma cesta de basquete.
SHEILA: Não bobo ... é um instrumento musical
LAURA: Ambos estão errados, isso é um armário cheio de livros
GERALDO: Claro que não... é um cavalo
MAYRA: Isto é um quadro negro, do último tipo, que o meu pai doou pra esta escola que precisa tanto. (Todo mundo faz “aaai” desdenhando)
PROFESSORA: Agora as crianças...
MARA: Professora... Eu diria que é um ogro... Como meu pai
ADRIANA: Não, é uma vassoura para limpar (todos riem)
PROFESSORA: Não! Crianças, nenhuma de vocês acertou... O que está debaixo deste lençol é... (descobre a estátua, e todos dizem ohhh!) é uma estátua ou manequim como você quiserem chamar.
Pois bem crianças, vamos começar... a dinâmica de hoje é chamado... "fabricando um pai" E o que faremos é o seguinte:
Cada um de vocês vem aqui na frente para colocar uma característica do seu pai, aqui no manequim...
O que quiser; E vai dizer-nos o porquê dessa característica... Todos entenderam? CRIANÇAS: SIM!
PROFESSORA: Quem quer ser o primeiro?
MAYRA: Obviamente eu professora... (todos zombam)
PROFESSORA: Silêncio crianças, por favor... para a frente Mayra
MAYRA: Professora, falo em Inglês ou português? (As crianças riem)
PROFESSORA: Como você quiser.
MAYRA: Pensando bem, é melhor falar em português... porque todos vão entender (As crianças zombam e a professora intervem)... obrigada professora... bem... a característica que eu vou clocar nesta estátua é... (tira da caixa um casaco e óculos) meu pai é muito elegante, poderoso e sempre me dá tudo que eu quero... Já preparou um carro, o mais moderno, que ela me dará de 15 anos
PROFESSORA: Mas se você só tem 9 anos ...
MAYRA: É por isso que meu pai é muito legal... tudo que eu preciso ele me dá
PROFESSORA: Obrigada... Quem é o próximo?
DANIEL: Eu professora(vem à frente e fica ao lado da estátua), o melhor de meu pai é que nós jogamos juntos... ele me ensinou a que eu tenho que me esforçar e lutar para ganhar, tanto quanto ele (procura na caixa uma bola de basquete) eu vou colocar essa bola.
PROFESSORA: Muito bem... crianças vamos aplaudir.
SHEILA: Eu professora, eu quero ser a próxima (com a mão elevada)
PROFESSORA: Em frente, pode mostrar o melhor de seu pai
SHEILA: Boa tarde caros colegas (todos dizem boa tarde) Bem ... meu pai é o melhor do mundo .... A melhor coisa sobre ele é que ele canta para mim o dia todo... às vezes ele se levanta cedo a tocar guitarra pra eu acordar... Eu gosto muito quando ele me ensina música. e quando canta para mim antes de dormir (pega uma guitarra da caixa ) é por isso que eu vou colocar essa guitarra. Obrigado (inclina-se para agradecer a todos aplaudem)
PROFESSORA: Laura quer passar a frente?
LAURA: Professora, eu não quero passar ...
PROFESSORA: Mas por que Laura?
LAURA: Não sei o que dizer ...
PROFESSORA: Diga o que você quer dizer nada mais
LAURA: (respiração profunda se levanta e vai para a frente) Meu pai... quase não vejo... Está sempre trabalhando... e quando vejo que é muito sério... Me faz ler e fazer trabalhos... Há momentos em que eu quero jogar com ele... Mas ele diz que o melhor que posso fazer é estudar e me preparar para a vida... É isso que ele diz... E eu acredito nele... Por isso eu vou colocar (procure na caixa e pega alguns livros), estes livros. Obrigado. (Todos aplaudem)
PROFESSORA: Ok... e agora quem?
GERALDO: (levanta a mão) Bom, eu professora...
PROFESSORA: Para a frente menino (ele vai em frente)
GERALDO: Pois o meu pai é bem macho. Sempre ele e eu andamos a cavalo na fazenda e nas cidades, ele diz-me que quando eu crescer eu vou mandar em minha velha... Eu não sei porque disse isso, se ele é adivimhador(todos riem) Eu admiro o meu pai porque ele é bem homem... e quando eu crescer eu vou ser igualzinho a ele (pega da caixa um bigode) e meu pai usa um bigode, que eu também queria ter (ele colocar o bigode na estátua) Obrigado ...
MARA: eu sigo
PROFESSORA: Para a frente, Mara
MARA: Vocês percebem que o meu pai é como um ogro (todos riem), mas assim mesmo eu o quero tanto... Ele está sempre irritado, chega em casa do trabalho de mau humor, mas eu acho que minha mãe é a culpada. Porque ao vê-lo entrar pela porta começa a dizer que eu e meu irmão nos comportamos mal... Por isso fica bravo... (para em frente do manequim) então eu vou colocar a cara de bravo no manequim ... Obrigado.
PROFESSORA: Um aplauso... quem está faltando? (Levanta a mão vestido de menina do paizinho) em frente Esmeralda (vem à frente)
ADRIANA: Boa tarde caros colegas...
Meu pai é o melhor do mundo professora... Ele ajuda a minha mãe... bem... na verdade ele faz todo o trabalho da minha casa. Tudo o que minha mãe diz. Lava, cozinha, limpa, cuida dos cães... e faz tudo... Eu tenho um super pai em casa (todos dizem woooow! Enquanto Adriana pega da caixa de um avental e uma frigideira) Portanto isso eu vou por isso para meu pai. Obrigado ...
PROFESSORA: Bom crianças agora vamos ver o resultado... (fiquei surpresa) Crianças vocês acreditam que este é o melhor pai do mundo? (Eles se voltam para ver e dizer não)
MAYRA: Claro que não, professora... Eu te disse que eu tenho o melhor pai lá em casa (todas as crianças começam a dizer que os seus pais são os melhores)
PROFESSORA: Crianças, crianças! Calma por favor! Silêncio!... (Silêncio) Eu queria apenas que vocês percebessem que o melhor pai do mundo é o que vocês têm em casa.
Muitas vezes pensamos que nosso pai é o pior e não nos quer.
Mas não é... como todo mundo viu... Seus pais têm qualidades que nenhum outro nunca vai ter... É isso que devemos ver neles... Quando ele repreender é para corrigi-los e não por mal ... Um pai sempre sabe quando é correto dizer não e sabe quando dizer sim.
Por isso não desprezem seus pais. Amem seus pais como eles amam e cuidam de vocês ... Vocês compreenderam bem?
CRIANÇAS: Sim!
PROFESSORA: Então podem ir para o recreio.

O QUE SEU PAI É PRA VOCÊ?


O QUE SEU PAI É PARA VOCÊ?

Chegou um momento da vida que os amigos são as pessoas importantes, o pai é desprezado, criticado...

O pai tem saudade do tempo que seu filho o respeitava, reconhecia...
Num dia uma dificuldade surgiu, aqueles que o filho tinha por amigos o abandonaram... Restou o pai, agora o filho entende.

(o filho está na mesa, escrevendo alguma coisa, quando entra o pai e o chama).
PAI: Filho, vem aqui um pouco?
(finge que não escuta)
PAI: Rodrigo, vem aqui, por favor?!
FILHO: Para de gritar, pai, não esta vendo que estou ocupado? Você não me dá sossego!
PAI: Precisa falar desse jeito comigo? Eu estava te chamando para você me ajudar a mudar a estante de lugar. Eu não dou conta de mudar sozinho. Você só vai perder um minutinho, vem me ajudar, depois você acaba de copiar esta musica.
FILHO: Fazer o que né? Enquanto eu não for, você não vai para de encher a paciência. Você não consegue me deixar em paz.
(sai para ajudar o pai e volta resmungando)
FILHO: Não acredito, tão leve e ele não é capaz nem de fazer isso sozinho...rs
(chega um amigo, o pai atende)
AMIGO: Oi, Sr. João, o Rodrigo está?
PAI: Entra meu filho, ele esta na cozinha.
AMIGO: E aí, vamos sair?
FILHO: Opa vamos.
PAI: Mas Rodrigo, você não tinha que terminar a musica?
FILHO: Dá um tempo, velho. Não enche.
(Sai falando para o amigo meu pai é uma mala).
(depois de alguns segundos ele volta)
PAI: Se divertiu meu filho? Vem aqui, vamos conversar um pouco, a gente nunca senta para bater papo.
FILHO: Pai, me desculpa, mas você esta me achando com cara do que? Você não sabe nada da vida, está ultrapassado. Conversar eu converso com meus amigos, pois eles me entendem, falam a mesma língua que eu...agora o senhor, francamente, não me faça perder meu tempo.
PAI: É claro que entendo das coisas, tenho experiência de vida, e posso te ajudar em muitas coisas. E não sou ultrapassado, você já se esqueceu como dizia para os seus amiguinhos da rua que eu era o maior e que entendia de tudo? Como tenho saudade daquela época. Você era tão carinhoso comigo, hoje me trata tão mal, como se eu não fosse nada. Não retribui tudo aquilo que fiz por você.
FILHO: Pai, nada a ver o que você está a me falando, eu me lembro sim quando dizia que você era o melhor, mas eu era uma criança, não entendia nada, mal sabia amarrar o sapato. E eu não te trato mal, para de reclamar. Você reclama de barriga cheia. O que você espera, que eu te abrace, te beije? Isso é coisa de boiola. Beijar e abraçar só as meninas.
PAI: Claro que não, eu te coloquei no mundo, sou seu pai, dar beijo e abraço no pai, é um sentimento puro, nobre, não tem porque se envergonhar, e outra, eu sempre vejo você dando abraço em seus amigos.
FILHO: Mas é diferente, é abraço de irmão. São meus amigos.
PAI: E eu? Não sou seu amigo? Tomara que você esteja certo.
FILHO: Certo do que?
PAI: De que eles são seus amigos, pois quando tudo vai bem é fácil dizer que se tem um amigo. Muitos amigos passarão na sua vida, eu sempre estarei aqui.
FILHO: (pensa um pouco e fala)Vamos mudar de assunto, eu já cansei dessa conversa.
NARRADOR: No outro dia...
FILHO: (chega muito irritado)Que saco! Não acredito! Aquele babaca!
PAI: O que aconteceu meu filho? Porque esta tão nervoso?
FILHO: Fui despedido.
PAI: Não fique assim, vamos dar um jeito. Você vai arrumar um outro emprego.
Tenha fé, meu filho, Deus não vai nos desamparar.
FILHO: Da licença, até nessas horas você quer me falar de Deus? Onde estava Deus quando isso aconteceu.
PAI: Nada acontece por acaso, talvez Deus queira te ensinar alguma coisa.
FILHO: Agora como vou sair de final de semana?
PAI: Sai sem gastar, vai dar uma volta, sei lá. Você não vai ficar assim por muito tempo.
FILHO: A é? Não me diga? E o combustível do carro do Fernando que nos rachamos?
PAI: O Fernando não é seu amigo? Tenho certeza que ele vai te ajudar nessa hora, não é seu amigo?
FILHO: É verdade. Já quebrei o galho dele varias vezes, ele nunca me diria não.
(Saem de cena)
FILHO: Sabadão chegou, que bom....
(chega o amigo para eles saírem)
AMIGO: Tá pronto Rodrigo, vamos?
FILHO: Estou. Fernando você ficou sabendo, fui despedido. Estou na pior agora, tô sem grana de tudo. Dá para você quebrar meu galho?
AMIGO: (faz cara de quem não gostou muito)Tá bom, vamos.
(o filho volta da balada e conversa com o pai).
NARRADOR: No outro final de semana o amigo não foi buscar Rodrigo, nem no outro, nem no outro e assim passaram dois meses.
Rodrigo percebeu então, que o que sustentava sua amizade era o seu dinheiro. Ele tentou falar com Fernando, mas foi em vão. Se sentiu sozinho.
Mas seu pai sempre estava ali, o apoiando, dando forças a cada dia.
PAI: Bom dia, meu filho (dá um abraço) que dia lindo! Vem tomar o café da manhã.
Eu preparei um bem reforçado para você. E olha eu tenho certeza que Deus te preparou um bom emprego hoje. Todos os dias eu peço a Deus por você, para que Ele possa te abençoar, guiar sempre. E Deus escuta a oração de um pai, pois também é pai.
FILHO: Pai sempre te tratei tão mal. Sempre fui tão frio com senhor, porque ainda assim me trata com tanto carinho? Eu não consigo entender.
PAI: Eu te amo meu filho, e daria a vida por você. E eu sempre te disse que sempre estaria aqui, se lembra?
FILHO: É verdade, pai. E você também me dizia que amigos passaram...e eu não acreditei, olhe para mim, ninguém vem mais em casa, porque não tenho dinheiro.
Gostaria de te pedir perdão pai, por todo o desgosto, vergonha, que eu te fiz passar. Sabe que com tudo isso que aconteceu eu aprendi muita coisa.
(o filho sai para procurar emprego, mas volta e dá um abraço no pai)
PAI:(se ajoelha, muito feliz) Obrigado meu Deus! Com está prova abriste os olhos de meu filho. Obrigado meu Deus, do fundo do meu coração e ajuda-o a encontrar um bom emprego, ele já aprendeu a lição.
(depois de algum tempo, o filho volta muito feliz)
FILHO: Pai, pai onde você está? Pai vem aqui.
PAI: Que foi meu filho, o que aconteceu?
FILHO: Arrumei um emprego pai. E vou ganhar muito mais. Estou muito feliz. (dá mas um abraço no pai).
PAI: Ué meu filho, não mais vergonha de me abraçar?
FILHO: Claro que não pai, você é meu amigo fiel, para todas as horas, eu te amo, me desculpa não ter percebido isso antes.
Conclusão
E você filho? Principalmente os meninos, tem vergonha de abraçar e beijar seu pai?
Neste momento, todos os filhos aqui presente, dê um beijo e um abraço bem gostoso no seu pai.
Não deixe este momento passar, não deixe para amanhã o que você pode fazer agora. Quantos aqui não gostariam de ter seu pai ao seu lado para poder abraçar, beijar, dizer "te amo". Você que tem agradeça a Deus. Feche os olhos neste
momento e converse com o Pai maior, o pai dos pais e agradeça pela alegria de ter um pai.

A Surpresa




Numa casa simples, de um lar cristão, mãe e filhos preparam uma surpresa para o pai.
O pai chega cansado do trabalho e os filhos estão escondidos.
Homenagem ao pai.

A SURPRESA

(Peça em 1 ato)
PERSONAGENS:
ROBERTO, o pai ;
SARA, esposa de Roberto ;
DIOGO, RODRIGO, FERNANDA, LUCIANA, filhos do casal;
OBSERVAÇÃO- A idade dos filhos variará de crianças a adolescentes, dependendo da direção da escolha de cena.
CENÁRIO- Uma sala bem simples de residência.
INDUMENTÁRIA- Roberto e Sara usarão roupas bastante simples, de gente pobre, da época atual. Os filhos entrarão com túnicas e mantos, arrumados de modo bem criativo, porém utilizando tecidos simples. Uma outra ideia é a utilização de papel crepom. Sara entra em cena e olha para o público como se estivesse olhando para uma estrada ao longe.
VOZ DE DIOGO:( de dentro) - Mãe, ele já vem?
SARA: Não, ainda não. Mas fique quietinho, sim?
VOZ DE FERNANDA: (de dentro)- Estou muito nervosa, mãe!... Não sei se o meu manto ficou legal...
SARA: (continuando a olhar a estrada) Ai, ai, ai! Fique calma, Fernanda! Pronto, lá vem ele. Fiquem bem quietos, hein?
ROBERTO: (chegando pela porta que dá para a rua, beija a esposa no rosto) Tudo bem? Mas que silêncio é este? Onde estão as crianças?
SARA: (escondendo um sorriso) As crianças? Ah! Sim... Será que elas estão dormindo?
ROBERTO: (sentando-se) Estou mesmo muito cansado. O serviço está aumentando cada vez mais na fábrica. Imagine trabalhar em dia de sábado até esta hora!
SARA: Ainda bem que amanhã poderá descansar...
ROBERTO: Que nada, preciso acordar cedo, pois não podemos perder a Escola Dominical.
SARA: É mesmo. E amanhã é um dia especial.
ROBERTO: Especial?
SARA: Sim, o Dia dos Pais. Esqueceu?
ROBERTO: É mesmo! (levanta-se, preocupado) Mas as crianças estão mesmo dormindo ?...
SARA: Não. É que prepararam uma surpresa para você.
ROBERTO: Surpresa? (sem jeito) Mas que ideia...
SARA: (chama) Crianças está na hora! (Entram todos, vestindo cada um a personagem que ensaiara)
TODOS- É pra você, papai esta representação. O presente mais bonito, porque vem do coração.
LUCIANA: Eu quero ser como Lídia, que, tendo aceitado Jesus, colocou sua casa e a vida a serviço do Mestre.
RODRIGO: Quero ter sempre a coragem de Paulo, que jamais deixou de anunciar as boas-novas de salvação.
FERNANDA: Para com todo o desejo ter um amor como o de Dorcas, que, com os pobres, tanto se preocupava.
DIOGO: Estudar sempre, papai, é o que eu mais quero; para assim, como Moisés, ficar bem preparado para o que Deus determinar.
TODOS: E feliz Dia dos Pais, papai querido!
LUCIANA: Desculpe se não temos presentes embrulhados em fita e papel.
RODRIGO: O que temos, é nosso desejo sincero de sermos sempre bons filhos.
FERNANDA: E cristãos de verdade!
DIOGO: Tão fiéis e corajosos como aqueles de que fala a Palavra de Deus.
TODOS:E que Deus o abençoe, papai! (Roberto e Sara aplaudem, emocionados)
ROBERTO: Muito obrigado, filhos. Nenhum presente, por mais caro que fosse, teria tanto valor como este. Espero que nunca esqueçam este dia e que possam lembrá-lo sempre, por toda a vida...
LUCIANA: Lembrar a dedicação de Lídia,
RODRIGO: a coragem de Paulo,
FERNANDA: um amor como o de Dorcas,
DIOGO: a determinação de Moisés.
SARA: (para o esposo) Gostou da surpresa?
ROBERTO: Muito. Estou feliz por vocês, meus filhos.
SARA: E nós por você, querido. Feliz Dia dos Pais!
TODOS: sorrindo, dirigindo-se ao público- Feliz Dia dos Pais!
(Terminando, cantam alegremente um hino apropriado ao dia).
Dramatizações extraídas de: RESENDE, Maria José. Jograis e representações evangélicas. 15. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, vol. 2.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...