segunda-feira, 17 de setembro de 2012

UM DIA EU TIVE FOME, E VOCÊ ME ALIMENTOU


 TIVE FOME - Teatro Cristão

(Adaptação da mensagem de Paulo Roberto Gaefke, publicada no livro "Quando é preciso Viver")
A história começa com pai e filho desolados, famintos, Agenor o pai, desempregado, homem sofrido. Ao pedir um pouco de pão, na padaria do seu Amaro, se prontifica a fazer algum serviço em troca. Amaro tem compaixão, vendo sinceridade oferece emprego, vendo dedicação incentiva ao estudo.
Agenor foi dedicado aos estudos também, torna-se advogado, e sempre grato ao seu antigo patrão.
Agenor começa um trabalho assistencial, seu filho-agora nutricionista, é responsável por mais de 200 refeições diárias.

CENA 01
(Entram em cena, pai e filho caminhando em meio a um sol escaldante)
AGENOR: Ahh meu filho, quase o dia todo e nada de emprego, mas amanhã será um novo dia...
RICARDINHO: Humm que cheirinho de pão quentinho... Pai, tô “cheiinho” de fome!!!
AGENOR: (Com os olhos marejados de lágrimas) Só mais um pouco de paciência meu filho. Deus vai nos ajudar.
RICARDINHO: Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
(Agenor envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai)
AGENOR: Espere um pouco aqui na calçada meu filho que já volto (enquanto isso procura em algumas latas de lixo por alimento, sem sucesso entra na padaria à sua frente).
(Ao entrar dirige-se a um homem no balcão)
AGENOR: Meu senhor, eu estou com o meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que pelo amor de Deus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
(Amaro, o dono da padaria, estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho)
AMARO: Chame seu filho, por favor.
(Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro)
AMARO: Sentem-se aqui por favor, que eu já volto.
(Após alguns minutos Amaro volta com dois pratos com comida - Prato Feito - arroz, feijão, bife e ovo)
RICARDINHO: Parece até um sonho pai.
(Grossas lágrimas descem dos olhos de Agenor já na primeira garfada)
(Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar)
AMARO: Ó Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!
(Imediatamente, Agenor sorri)
AGENOR: Não, não... Nunca comi comida tão apetitosa, agradeço a Deus por ter esse prazer.
AMARO: Sossegue seu coração homem, almoce em paz e depois conversamos sobre trabalho.
(Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas)
(MÚSICA)
CENA 02
(Após o almoço...)
AMARO: Venha até aqui Agenor, sente-se para que possamos conversar.
AMARO: Como esta sua situação homem?
AGENOR: Ahh meu bom senhor... Faz mais de 2 anos que perdi o emprego e desde então, sem ter uma especialidade profissional, sem estudos, estou vivendo de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas há 2 meses que não recebo nada.
AMARO: Vamos fazer o seguinte então, amanhã espero você aqui, pois vou contratá-lo para serviços gerais na padaria, certo?! E tome isso (entrega uma cesta básica com alimentos para Agenor).
AGENOR: Mas é muita comida, deve dar para pelo menos uns 15 dias.
AMARO: Aceite homem, é de bom grado que lhe dou.
AGENOR: (com lágrimas nos olhos) Lhe agradeço a confiança meu bom homem e amanhã sem falta nem atraso estarei aqui para início no trabalho.
(Agenor sai de cena com o filho)
MARIA: (Sai da cozinha de avental) Quem era aquele homem? E por que vai ajudá-lo?
(Amaro logo sorri, pois nem ele sabia porque estava ajudando)
AMARO: Ele e eu temos a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele ou de mim, sei lá, algo me chama para ajudar aquela pessoa.
(Saem de cena)
CENA 03
(Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem, sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso).
AGENOR: Mulher... Mulher!!! Venha aqui, venha ver...
MULHER: O que foi homem de Deus?
AGENOR: Veja, quanta fartura!
MULHER: Venham crianças, papai trouxe comida!
AGENOR: Consegui emprego. A partir de agora as coisas vão mudar meu amor, sinto novamente esperança em que nossa vida irá mudar.
MULHER: Que Deus nos abençoe querido!
(SAEM DE CENA)
CENA 04
(No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho)
AGENOR: (Ansioso) Bom dia seu Amaro!
AMARO: (Bem-Humorado) Bom dia Agenor! Muito bem, pontualmente as 5 da manhã meu caro, quanto entusiasmo hein... Fico feliz que tenha aceitado a proposta... Vamos ao trabalho?!
(MÚSICA)
(Agenor faz diversas cenas enquanto toca o fundo musical – varrer chão, secar louças, recolher pratos e etc...)
CENA 05
AMARO: Um ano se passou Agenor, e até hoje você foi o mais dedicado trabalhador deste estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
AGENOR: Não faço mais do que minha obrigação...
AMARO: Não seja modesto meu amigo. Bom Agenor, mudando de assunto, você sabia que a escola aqui do bairro abriu vagas para a alfabetização de adultos?
AGENOR: Não sabia não.
AMARO: Faço questão que você vá fazer sua matricula e de que comece a estudar.
AGENOR: (Surpreso) Mas eu, eu...
(Amaro entrega a Agenor um caderno e uma caneta)
AMARO: ...Ahh e as aulas já começam amanhã...
(os dois se abraçam fortemente)
CENA 06
(Sofá com uma ou duas pessoas sentadas aguardando)
SECRETARIA: Vocês podem entrar ele já vai atende-los.
(Toca o telefone)
SECRETARIA: Escritório do Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, bom dia! - Sim, eu dou o recado. Tchau!
(Toca o telefone)
SECRETARIA: Escritório do Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, bom dia! – Já esta agendado. Até mais!
(Toca o telefone)
SECRETARIA: Escritório do Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, bom dia... (enquanto atende vai saindo de cena)
AGENOR: (Entra em cena) Dona Ana, meio dia... Vou descer para tomar um cafezinho na padaria do meu amigo Amaro.
(SAI DE CENA)
CENA 07
AMARO: Estou impressionado em ver meu 'antigo funcionário' tão elegante.
AGENOR: Deixe de conversa e venha logo me dar um abraço!
AMARO: Já se passaram uns doze anos, não é meu amigo?!
AGENOR: E eu nunca me esqueci do meu primeiro dia de aula: a mão trémula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta. Graças a você meu amigo! E graças a você, hoje, abri meu próprio escritório de advocacia!
AMARO: E você nunca me decepcionou... Fez por merecer!
(Sentam para tomar um cafezinho e conversar)
(MÚSICA)
(SAEM DE CENA)
CENA 08
(Dois homens entram conversando e sentam lendo jornal)
HOMEM 01: Você já ouviu falar em Dr. Agenor Baptista?
HOMEM 02: Como não. Faz mais ou menos uns dez anos que o homem abriu seu escritório de advocacia, onde conta com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem.
HOMEM 01: Parece que ele resolveu criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
HOMEM 02: Poxa, que iniciativa legal, o que será que motivou a ele fazer isso, não é mesmo.
HOMEM 01: Aqui no jornal ainda diz mais. Parece que são mais de 200 refeições que são servidas diariamente naquele lugar chamado “Casa do Caminho” que é administrado pelo seu filho, o nutricionista Ricardo Baptista.
HOMEM 02: Que exemplo de solidariedade...
(SAEM DE CENA CONTINUANDO A CONVERSA)
CENA 09
RICARDO: Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. E por desfecho do destino, aos 82 anos, os dois faleceram no mesmo dia, quase que à mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.
(MÚSICA)
Por isso hoje mandei gravar esses dizeres na instituição de caridade que meu pai fundou com tanto carinho:
'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'
- FIM -

DICAS
PERFIL DOS PERSONAGENS:
AGENOR: Nas cenas 1, 2 e 3 é um homem sofrido com 32 anos de idade. Nas cenas 4 e 5 se mostra mais entusiasmado. Nas cenas 6 e 7 já tem uma boa idade e usa terno e gravata.
RICARDINHO (CRIANÇA): Esta presente nas cenas 1, 2 e 3, caracterizado como uma criança pobre de mais ou menos 6 anos.
AMARO: Típico dono de bar/padaria, classe média baixa, compreensivo e calmo. Na cena 7 aparenta mais a idade.
MARIA: Típica cozinheira, avental, toalha de louça e etc...
FILHOS DE AGENOR: Crianças pobres, com idades por volta dos 4 aos 8 anos.
ESPOSA DE AGENOR: Mulher de garra, temente a Deus, com idade por volta de 26 a 30 anos.
ANA (SECRETÁRIA)
DOIS HOMENS (CLIENTES)
HOMEM 01
HOMEM 02
RICARDO (ADULTO): Filho de Agenor já adulto, bem vestido, orgulhoso do pai.
CENÁRIO: (Sugestões) Cenas 1 e 2 se passam primeiramente na rua e logo em seguida dentro da padaria (utilizar mesas e cadeiras); Cena 3 se passa já na casa de Agenor (utilizar um pano no chão para as crianças); Cena 4, 5 e 7 voltam a ocorrer na padaria; Cena 6 representa uma sala de espera (utilizar sofá e mesinha com revistas); Cena 8 se passa na rua, dispensa cenário, no máximo um banco; Cena 9 também dispensa cenário.
TRILHA SONORA: A sonoplastia fica a critério de quem for montar a peça, desde que não descaracterize o verdadeiro sentido do texto.
ADEREÇOS: (descritos na peça)

Blog do autor Tiago Ferro Pavan



É TÃO IMPORTANTE ORAR


 É tão importante orar
 Peça para fantoche, que pode ser apresentada por atores, são apenas dois personagens; Lalá e Juninho
Os dois falam sobre a oração, ensinando que uma conversa com Deus.
Agradecendo ou pedindo, conversando com Deus, criando uma intimidade, uma amizade...
A plateia é convidada a conversar com Deus também.

LALÁ: Você sabia que Orar é falar com Deus?
JUNINHO: É mesmo Lalá?.
LALÁ: Deus quer que a gente fale com Ele todo o tempo. E é por isso que eu tento falar com Ele todos os dias: Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo, qualquer dia é perfeito para orar!
JUNINHO: Que legal, que você fala com Ele todos os dias. E como eu sei se Ele gosta que eu converse com Ele?
LALÁ: Deus gosta que a gente fale com Ele porque Ele nos ama, e quer passar um tempinho a sós conosco.
JUNINHO: E ele também gosta de ouvir que eu O amo.
LALÁ: É verdade, por isso eu digo todos os dias o quanto eu O amo.
LALÁ: Eu digo: "te amo Deus".
JUNINHO: Sempre que eu falo com Deus, acabo conhecendo Deus um pouquinho mais.
LALÁ: Eu adoro conversar com Deus. Ele quer que todo mundo fale com Ele e O conheça.
JUNINHO: E isso posso fazer todos os dias, onde eu estiver.
LALÁ: Você sabia que tem outra maneira de conhecer Deus, Juninho?
JUNINHO: Nossa que legal Lalá, outra maneira sem ser orando. Qual?
LALÁ: Ler a Bíblia e ouvir as historinhas legais que ela conta. Deus nos deu Sua palavra, a Bíblia para o conhecermos melhor. Ela nos ensina a Orar e Falar com Deus.
JUNINHO: Por isso eu digo: "Deus obrigado pela bíblia!"
LALÁ: A Bíblia conta que Deus quer que agradeça a Ele por todas as coisas legais em minha vida.
JUNINHO: AH, então vou agradecer a Ele pela mamãe e pelo papai, por meus irmãos e minhas irmãs, meus avós e primos. Por toda minha família.
LALÁ: Eu também posso agradecer a Deus por meus amigos e por todas as pessoas que me amam. Por isso eu digo: "Deus obrigado por todos que o Senhor colocou em minha vida para eu amar".
JUNINHO: Deus ainda quer que a gente agradeça a Ele pelo azul do céu, pela grama verdinha, e pelas nuvens branquinhas.
LALÁ: Eu também agradeço pelo vento que sopra, pela chuva que refresca e pelo sol morninho da manhã.
JUNINHO: Eu agradeço pelas arvores enormes, pelas flores coloridas, pelas altas montanhas e pelos oceano profundo.
LALÁ: Eu agradeço por tudo o que Deus fez!
LALÁ: Eu digo: obrigado, Deus por me dar minha casa e pela cama gostosa que eu tenho para dormir todas as noites. Pelos meus brinquedos favoritos e pelo parquinho em que eu brinco".
JUNINHO: Quando eu oro, nem consigo esperar agradecer a Deus por todos os animais fofinhos que Ele criou.
LALÁ: Eu também agradeço por aqueles bichinhos que não posso ter em casa mas que são muiiiito legais como o elefante, a girafa, o urso, o tigre, os golfinhos e a baleia.
JUNINHO: Por todos os animais da terra, os peixes no mar e os pássaros no céu são criações de Deus.
JUNINHO: Por isso eu digo: " Deus, obrigado por todos os animais que eu posso cuidar e que eu posso amar. obrigado por todos os animais que o Senhor criou".
LALÁ: Juninho você sabe o que é um amigo?
JUNINHO: Amigo é aquele que conversa e se importa comigo?
LALÁ: Isso mesmo, Deus é meu amigo por isso Ele quer que eu converse com Ele todos os dias. Afinal amigos sempre se falam.
JUNINHO: Nossa é mesmo, não consigo ser amigo de alguém que não conversa comigo. Por isso que falar com Deus todos os dias é importante.
LALÁ: O que eu mais gosto sobre falar com Deus é que eu posso contar para ele qualquer coisa. Deus quer que conte tudo o que é importante para mim, porque Ele também acha importante. Ele quer ser meu melhor amigo. Qualquer coisa que é importante para mim é importante para Deus.
JUNINHO: Por isso, eu digo: "Deus, obrigada por ser meu melhor amigo e porque posso te contar tudo."
LALÁ: Eu ainda posso falar com Deus sobre coisas boas, mas também posso falar sobre coisas ruins.
JUNINHO: Eu ouvir dizer que Deus quer saber quando alguma coisa me deixa feliz, e também quando me deixa triste. Assim Ele pode me ajudar!
LALÁ: Eu sei que Deus sempre me ouve e também sempre entende como estou me sentindo. E quando falo com Ele me sinto muito melhor.
JUNINHO: Por isso eu digo: “Obrigado, Deus, por me ouvir falar sobre tudo!”
LALÁ: Deus sempre nos ouve Juninho, não importa onde eu esteja. Posso falar com Ele quando estou debaixo das cobertas, em minha cama, e quando estou na banheira cheia de espuma.
JUNINHO: E eu posso falar com Deus quando estou brincando em casa ou no parquinho. Ele me ouve quando estou pulando, correndo, andando ou até quando vou tomar sorvete.
LALÁ: Deus nos ouve quando falamos com Ele em pé, de joelhos ou quando deitamos na cama, ou no chão.
JUNINHO: Por isso eu digo todos os dias: “Deus, obrigado, por estar sempre por perto”.
LALÁ: Deus nos escuta a qualquer hora do dia ou da noite. Posso falar com ele de manhã depois que acordo ou de tarde quando estou brincando.
JUNINHO: E ainda podemos falar com Ele de noite, quando a única luz que vemos é a que vem das estrelas e da lua.
LALÁ: Deus gosta muito quando falamos com Ele antes das refeições, para agradecer pelo alimento, Ele também gosta de ouvir a minha oração antes de ir para a cama.
JUNINHO: E sempre devemos agradecer a Deus pelo dia em que passamos. Por isso eu digo todos os dias: “Obrigado, Deus, porque o Senhor nunca dorme e está sempre cuidando de mim. Obrigado por me ouvir sempre que eu oro”.
LALÁ: Às vezes eu falo alto com Deus, mas Ele também me ouve quando eu falo baixinho.
JUNINHO: E Ele também pode me ouvir quando converso silenciosamente com Ele, quando as palavras estão somente na minha mente.
LALÁ: A Bíblia conta que quando eu falo, ou penso, coisas como “Obrigado, Deus!” ou “Me ajuda, Deus”, Deus me ouve. E tenho certeza que Ele me ajuda!
JUNINHO: Deus sempre ouve e aceita nossa oração né Lalá? Não importa o tipo de oração, pode ser bem longa ou bem curtinha. Pode ser uma oração que aprendemos na Igreja, ou podemos inventar nossa própria oração.
LALÁ: Noooossa que legal Juninho. Que legal, eu posso conversar com Deus assim como converso contigo.
JUNINHO: Deus conta na bíblia que se eu e você orarmos juntos é muito poderoso. Também posso orar por meus amiguinhos, e eles orarem por mim.
LALÁ: Algumas vezes podemos orar juntos por alguma coisa que queremos pedir em especial para Deus! Orar pelas pessoas é um jeito de compartilhar o amor de Deus com eles.
JUNINHO: Por isso eu digo todos os dias: “Querido Deus, me ajuda a orar mais vezes pelas pessoas”.
LALÁ: Deus cuida de mim e vê tudo o que eu faço. Ele sempre quer que eu faça a coisa certa.
JUNINHO: Mas a bíblia conta que Ele me ama mesmo se faço a coisa errada.
LALÁ: é verdade Juninho. Não importa o que fazemos de errado, Ele quer ouvir da nossa boquinha que erramos.
JUNINHO: Por isso eu conto para Deus e peço desculpas, Ele sempre fica feliz em me perdoar.
LALÁ: Na bíblia, Juninho, Ele conta que vai sempre nos perdoar quando fizermos algo de errado e reconhecermos que está errado e que não queremos mais fazer.
JUNINHO: E assim Deus acaba nos ensinando a fazer a coisa certa.
LALÁ: Por isso eu digo todos os dias: “Deus, me ajuda a não me esquecer de te obedecer e a meus pais também”.
JUNINHO: Eu gosto muito de ler a bíblia porque nela Deus nos conta muita coisa sobre Ele. Posso aprender dEle. Isso é muito legal.
LALÁ: Na bíblia conta que Jesus é o filho de Deus. E que Deus mandou Ele vir à Terra para que as pessoas pudessem estar mais perto de Deus e conhecê-lo melhor.
JUNINHO: Quando Jesus viveu por aqui, Ele também conversava com Deus todos os dias.
LALÁ: Jesus disse que Deus ama muito as criancinhas, e que elas podem sempre falar com Deus, porque elas são especiais para Ele.
JUNINHO: Jesus disse às pessoas: “Eu farei tudo o que vocês pedirem em meu nome”.
LALÁ: É por isso que eu sempre termino minha oração em nome de Jesus, amém”.
JUNINHO: Mas isso Lalá, não quer dizer que Deus vai sempre dar o que pedimos. Se for algo bom pra mim, ele vai me dar.
LALÁ: Por isso eu digo todos os dias: “Obrigado, Jesus, por responder as minhas orações”.
JUNINHO: Sempre que eu oro, eu acredito que Deus me ouve e que vai responder as minhas orações.
LALÁ: Deus sempre responde nossas orações. Mas é preciso confiarmos que Ele vai responder do jeito dEle e quando Ele quiser.
JUNINHO: Se Deus não responder na hora, não quer dizer que Ele não me ouviu, Ele me ouviu! Só está esperando o tempo certo pra me responder!
LALÁ: Juninho, ás vezes é muito difícil esperar. Se uma pessoa que eu gosto muito está doente, eu quero que ela fique boa logo. Ou quando desejo uma coisa não tenho paciência de esperar.
JUNINHO: Mas quando for assim, temos que lembrar que a nossa tarefa é orar e a de Deus responder nossa oração.
LALÁ: Ah bom, então eu vou fazer a minha tarefa e deixar que Deus faça a dEle.
JUNINHO: Por isso eu digo todos os dias: “Deus, me ajuda a ter paciências de esperar sua resposta às minhas orações”.
LALÁ: Eu posso ser apenas uma criança, mas minhas orações são poderosas, por que eu sou especial para Deus.
Mesmo que as crianças sejam pequenas, as orações delas são grandes para Deus. Minhas orações são tão importantes para Deus que, quando eu oro, Ele sempre chega pertinho de mim. E eu gosto de estar pertinho Dele também. É por isso que eu falo com Deus todos os dias, e digo: “Obrigado Deus por estar pertinho de mim agora e por me amar e me ouvir orar”.
JUNINHO: Nossa Lalá que lindo, a partir de hoje eu vou orar todos os dias e falar com Deus, eu também quero que Ele esteja bem pertinho de mim. E vou convidar meus amiguinhos a estarem bem pertinho dEle também.
LALÁ: Turminha vocês querem estar bem pertinho de Deus?
JUNINHO: Então vamos orar todos juntinhos. Para que Deus possa ficar juntinho de nós.
LALÁ: Eu vou falar e vocês repetem. “Deus hoje eu descobri que posso estar bem pertinho de ti, basta eu orar, contar como foi o meu dia. Mas às vezes eu esqueço de falar com o Senhor. Envia o Espírito Santo para morar em meu coração, e me ajudar a lembra a fazer as coisas que te alegram. Em nome de Jesus. Amém!
JUNINHO: É Lalá, a partir de hoje Deus ganhou mais um monte de amiguinhos para conversar com Ele. Nossa deve estar tendo festa no céu.
LALÁ: Deus está muito feliz.
JUNINHO: Lalá eu tenho que ir já está na hora de tomar meu banho e ir agradecer a Deus por tudo que Ele nos ensinou hoje.
LALÁ: eu também já vou. Tchau turminha, não esqueçam de chegar em casa e agradecer a Deus por estarmos juntos hoje.
Fonte: Escola Dominical

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O AMOR E OS MONSTROS


O AMOR E O MONSTRO

Conversa entre pai e filha. Ela estava com medo de monstros. O pai ensina a menina a se proteger dos monstros.

FILHA: - Papai...! 
PAI: - O que foi, filha? 
FILHA: - Estou com medo... 
PAI: - Medo de quê? 
FILHA: - De monstros! 
PAI: - Monstros? 
FILHA: - É... Eles estão aqui! 
PAI: - Filhinha... Deixa eu te dizer uma coisa: onde existe amor não há lugar para monstros. Os monstros têm medo do amor. O amor é maior que os monstros. O amor é maior que tudo. E você é muito amada, minha flor. 
FILHA: - Quer dizer que onde não tem amor os monstros vêm? 
PAI: - É, querida, você disse uma grande verdade... Onde não há amor nossos monstros, nossas feras, nossos demônios aparecem, entram e fazem moradas. 
VOZ DO PAI: A essa altura do meu discurso metafísico sobre as implicações do conflito apocalíptico entre os monstros que habitam a imaginação fértil de minha filha recém-adotada e o amor, meus olhos, encarando-a com toda a ternura do mundo, se encheram de lágrimas, enquanto os seus, verdes e claros como o mar de Natal, sorriram pra mim, ante a constatação de que o amor estava presente ali entre nós, que os monstros haviam se dissipado como fumaça, e que era hora de dormir na mais profunda paz de criança.
Nosso breve tratado filosófico-teológico se encerrou num abraço apertado (de ambos), molhado por minhas lágrimas e cheio desse mesmo amor de que falamos.
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus..." (Rm 8.38-39)


Formato original:

O amor e os monstros
- Papai...! 
- O que foi, filha?
- Estou com medo... 
- Medo de quê? 
- De monstros! 
- Monstros? 
- É... Eles estão aqui! 
- Filhinha... Deixa eu te dizer uma coisa: onde existe amor não há lugar para monstros. Os monstros têm medo do amor. O amor é maior que os monstros. O amor é maior que tudo. E você é muito amada, minha flor. 
- Quer dizer que onde não tem amor os monstros vêm? 
- É, querida, você disse uma grande verdade... Onde não há amor nossos monstros, nossas feras, nossos demônios aparecem, entram e fazem moradas. 
A essa altura do meu discurso metafísico sobre as implicações do conflito apocalíptico entre os monstros que habitam a imaginação fértil de minha filha recém-adotada e o amor, meus olhos, encarando-a com toda a ternura do mundo, se encheram de lágrimas, enquanto os seus, verdes e claros como o mar de Natal, sorriram pra mim, ante a constatação de que o amor estava presente ali entre nós, que os monstros haviam se dissipado como fumaça, e que era hora de dormir na mais profunda paz de criança. 
Nosso breve tratado filosófico-teológico se encerrou num abraço apertado (de ambos), molhado por minhas lágrimas e cheio desse mesmo amor de que falamos.
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus..." (Rm 8.38-39)

FABRICANDO UM PAPAI


FABRICANDO UM PAPAI

Uma professora, em uma escola, ensina seu alunos, através de uma dinâmica a respeitar e valorizar seus pais. Apresentando características de seus pais e vestindo um manequim.

De uma forma lúdica ensina a cumprir o mandamento: "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá. "
Êxodo 20:12

Personagens:
Jandy: Professora (roupa a séria)
Chuy : Manequim (cor única)
Daniel: Menino esportista (uma bola e uniforme de basquete)
Sheila: Menina música (criança, guitarra)
Laura: Menina séria: (óculos, criança, livros)
Geraldo: Menino vaqueiro(chapéu, botas, camisa xadrez.)
Mayra: Filhinha de Papai (vestida de Patricinha, esnobe)
Mara: O pai é mau humorado (vestuário, garota)
Adriana: O pai cuida da casa (traje da menina)

Todos falando em uma sala de aula ... Entra a professora... (o manequim coberto com um lençol)
PROFESSORA: Bom dia crianças, como vocês estão?
CRIANÇAS: BEM! (e vão para aos seus lugares para sentar)
PROFESSORA: Hoje eu tenho uma surpresa muito boa.
Eu sei que vocês querem saber quem é este que está debaixo do lençol.
Alguém sabe o que é?
DANIEL: Uma cesta de basquete.
SHEILA: Não bobo ... é um instrumento musical
LAURA: Ambos estão errados, isso é um armário cheio de livros
GERALDO: Claro que não... é um cavalo
MAYRA: Isto é um quadro negro, do último tipo, que o meu pai doou pra esta escola que precisa tanto. (Todo mundo faz “aaai” desdenhando)
PROFESSORA: Agora as crianças...
MARA: Professora... Eu diria que é um ogro... Como meu pai
ADRIANA: Não, é uma vassoura para limpar (todos riem)
PROFESSORA: Não! Crianças, nenhuma de vocês acertou... O que está debaixo deste lençol é... (descobre a estátua, e todos dizem ohhh!) é uma estátua ou manequim como você quiserem chamar.
Pois bem crianças, vamos começar... a dinâmica de hoje é chamado... "fabricando um pai" E o que faremos é o seguinte:
Cada um de vocês vem aqui na frente para colocar uma característica do seu pai, aqui no manequim...
O que quiser; E vai dizer-nos o porquê dessa característica... Todos entenderam? CRIANÇAS: SIM!
PROFESSORA: Quem quer ser o primeiro?
MAYRA: Obviamente eu professora... (todos zombam)
PROFESSORA: Silêncio crianças, por favor... para a frente Mayra
MAYRA: Professora, falo em Inglês ou português? (As crianças riem)
PROFESSORA: Como você quiser.
MAYRA: Pensando bem, é melhor falar em português... porque todos vão entender (As crianças zombam e a professora intervem)... obrigada professora... bem... a característica que eu vou clocar nesta estátua é... (tira da caixa um casaco e óculos) meu pai é muito elegante, poderoso e sempre me dá tudo que eu quero... Já preparou um carro, o mais moderno, que ela me dará de 15 anos
PROFESSORA: Mas se você só tem 9 anos ...
MAYRA: É por isso que meu pai é muito legal... tudo que eu preciso ele me dá
PROFESSORA: Obrigada... Quem é o próximo?
DANIEL: Eu professora(vem à frente e fica ao lado da estátua), o melhor de meu pai é que nós jogamos juntos... ele me ensinou a que eu tenho que me esforçar e lutar para ganhar, tanto quanto ele (procura na caixa uma bola de basquete) eu vou colocar essa bola.
PROFESSORA: Muito bem... crianças vamos aplaudir.
SHEILA: Eu professora, eu quero ser a próxima (com a mão elevada)
PROFESSORA: Em frente, pode mostrar o melhor de seu pai
SHEILA: Boa tarde caros colegas (todos dizem boa tarde) Bem ... meu pai é o melhor do mundo .... A melhor coisa sobre ele é que ele canta para mim o dia todo... às vezes ele se levanta cedo a tocar guitarra pra eu acordar... Eu gosto muito quando ele me ensina música. e quando canta para mim antes de dormir (pega uma guitarra da caixa ) é por isso que eu vou colocar essa guitarra. Obrigado (inclina-se para agradecer a todos aplaudem)
PROFESSORA: Laura quer passar a frente?
LAURA: Professora, eu não quero passar ...
PROFESSORA: Mas por que Laura?
LAURA: Não sei o que dizer ...
PROFESSORA: Diga o que você quer dizer nada mais
LAURA: (respiração profunda se levanta e vai para a frente) Meu pai... quase não vejo... Está sempre trabalhando... e quando vejo que é muito sério... Me faz ler e fazer trabalhos... Há momentos em que eu quero jogar com ele... Mas ele diz que o melhor que posso fazer é estudar e me preparar para a vida... É isso que ele diz... E eu acredito nele... Por isso eu vou colocar (procure na caixa e pega alguns livros), estes livros. Obrigado. (Todos aplaudem)
PROFESSORA: Ok... e agora quem?
GERALDO: (levanta a mão) Bom, eu professora...
PROFESSORA: Para a frente menino (ele vai em frente)
GERALDO: Pois o meu pai é bem macho. Sempre ele e eu andamos a cavalo na fazenda e nas cidades, ele diz-me que quando eu crescer eu vou mandar em minha velha... Eu não sei porque disse isso, se ele é adivimhador(todos riem) Eu admiro o meu pai porque ele é bem homem... e quando eu crescer eu vou ser igualzinho a ele (pega da caixa um bigode) e meu pai usa um bigode, que eu também queria ter (ele colocar o bigode na estátua) Obrigado ...
MARA: eu sigo
PROFESSORA: Para a frente, Mara
MARA: Vocês percebem que o meu pai é como um ogro (todos riem), mas assim mesmo eu o quero tanto... Ele está sempre irritado, chega em casa do trabalho de mau humor, mas eu acho que minha mãe é a culpada. Porque ao vê-lo entrar pela porta começa a dizer que eu e meu irmão nos comportamos mal... Por isso fica bravo... (para em frente do manequim) então eu vou colocar a cara de bravo no manequim ... Obrigado.
PROFESSORA: Um aplauso... quem está faltando? (Levanta a mão vestido de menina do paizinho) em frente Esmeralda (vem à frente)
ADRIANA: Boa tarde caros colegas...
Meu pai é o melhor do mundo professora... Ele ajuda a minha mãe... bem... na verdade ele faz todo o trabalho da minha casa. Tudo o que minha mãe diz. Lava, cozinha, limpa, cuida dos cães... e faz tudo... Eu tenho um super pai em casa (todos dizem woooow! Enquanto Adriana pega da caixa de um avental e uma frigideira) Portanto isso eu vou por isso para meu pai. Obrigado ...
PROFESSORA: Bom crianças agora vamos ver o resultado... (fiquei surpresa) Crianças vocês acreditam que este é o melhor pai do mundo? (Eles se voltam para ver e dizer não)
MAYRA: Claro que não, professora... Eu te disse que eu tenho o melhor pai lá em casa (todas as crianças começam a dizer que os seus pais são os melhores)
PROFESSORA: Crianças, crianças! Calma por favor! Silêncio!... (Silêncio) Eu queria apenas que vocês percebessem que o melhor pai do mundo é o que vocês têm em casa.
Muitas vezes pensamos que nosso pai é o pior e não nos quer.
Mas não é... como todo mundo viu... Seus pais têm qualidades que nenhum outro nunca vai ter... É isso que devemos ver neles... Quando ele repreender é para corrigi-los e não por mal ... Um pai sempre sabe quando é correto dizer não e sabe quando dizer sim.
Por isso não desprezem seus pais. Amem seus pais como eles amam e cuidam de vocês ... Vocês compreenderam bem?
CRIANÇAS: Sim!
PROFESSORA: Então podem ir para o recreio.

O QUE SEU PAI É PRA VOCÊ?


O QUE SEU PAI É PARA VOCÊ?

Chegou um momento da vida que os amigos são as pessoas importantes, o pai é desprezado, criticado...

O pai tem saudade do tempo que seu filho o respeitava, reconhecia...
Num dia uma dificuldade surgiu, aqueles que o filho tinha por amigos o abandonaram... Restou o pai, agora o filho entende.

(o filho está na mesa, escrevendo alguma coisa, quando entra o pai e o chama).
PAI: Filho, vem aqui um pouco?
(finge que não escuta)
PAI: Rodrigo, vem aqui, por favor?!
FILHO: Para de gritar, pai, não esta vendo que estou ocupado? Você não me dá sossego!
PAI: Precisa falar desse jeito comigo? Eu estava te chamando para você me ajudar a mudar a estante de lugar. Eu não dou conta de mudar sozinho. Você só vai perder um minutinho, vem me ajudar, depois você acaba de copiar esta musica.
FILHO: Fazer o que né? Enquanto eu não for, você não vai para de encher a paciência. Você não consegue me deixar em paz.
(sai para ajudar o pai e volta resmungando)
FILHO: Não acredito, tão leve e ele não é capaz nem de fazer isso sozinho...rs
(chega um amigo, o pai atende)
AMIGO: Oi, Sr. João, o Rodrigo está?
PAI: Entra meu filho, ele esta na cozinha.
AMIGO: E aí, vamos sair?
FILHO: Opa vamos.
PAI: Mas Rodrigo, você não tinha que terminar a musica?
FILHO: Dá um tempo, velho. Não enche.
(Sai falando para o amigo meu pai é uma mala).
(depois de alguns segundos ele volta)
PAI: Se divertiu meu filho? Vem aqui, vamos conversar um pouco, a gente nunca senta para bater papo.
FILHO: Pai, me desculpa, mas você esta me achando com cara do que? Você não sabe nada da vida, está ultrapassado. Conversar eu converso com meus amigos, pois eles me entendem, falam a mesma língua que eu...agora o senhor, francamente, não me faça perder meu tempo.
PAI: É claro que entendo das coisas, tenho experiência de vida, e posso te ajudar em muitas coisas. E não sou ultrapassado, você já se esqueceu como dizia para os seus amiguinhos da rua que eu era o maior e que entendia de tudo? Como tenho saudade daquela época. Você era tão carinhoso comigo, hoje me trata tão mal, como se eu não fosse nada. Não retribui tudo aquilo que fiz por você.
FILHO: Pai, nada a ver o que você está a me falando, eu me lembro sim quando dizia que você era o melhor, mas eu era uma criança, não entendia nada, mal sabia amarrar o sapato. E eu não te trato mal, para de reclamar. Você reclama de barriga cheia. O que você espera, que eu te abrace, te beije? Isso é coisa de boiola. Beijar e abraçar só as meninas.
PAI: Claro que não, eu te coloquei no mundo, sou seu pai, dar beijo e abraço no pai, é um sentimento puro, nobre, não tem porque se envergonhar, e outra, eu sempre vejo você dando abraço em seus amigos.
FILHO: Mas é diferente, é abraço de irmão. São meus amigos.
PAI: E eu? Não sou seu amigo? Tomara que você esteja certo.
FILHO: Certo do que?
PAI: De que eles são seus amigos, pois quando tudo vai bem é fácil dizer que se tem um amigo. Muitos amigos passarão na sua vida, eu sempre estarei aqui.
FILHO: (pensa um pouco e fala)Vamos mudar de assunto, eu já cansei dessa conversa.
NARRADOR: No outro dia...
FILHO: (chega muito irritado)Que saco! Não acredito! Aquele babaca!
PAI: O que aconteceu meu filho? Porque esta tão nervoso?
FILHO: Fui despedido.
PAI: Não fique assim, vamos dar um jeito. Você vai arrumar um outro emprego.
Tenha fé, meu filho, Deus não vai nos desamparar.
FILHO: Da licença, até nessas horas você quer me falar de Deus? Onde estava Deus quando isso aconteceu.
PAI: Nada acontece por acaso, talvez Deus queira te ensinar alguma coisa.
FILHO: Agora como vou sair de final de semana?
PAI: Sai sem gastar, vai dar uma volta, sei lá. Você não vai ficar assim por muito tempo.
FILHO: A é? Não me diga? E o combustível do carro do Fernando que nos rachamos?
PAI: O Fernando não é seu amigo? Tenho certeza que ele vai te ajudar nessa hora, não é seu amigo?
FILHO: É verdade. Já quebrei o galho dele varias vezes, ele nunca me diria não.
(Saem de cena)
FILHO: Sabadão chegou, que bom....
(chega o amigo para eles saírem)
AMIGO: Tá pronto Rodrigo, vamos?
FILHO: Estou. Fernando você ficou sabendo, fui despedido. Estou na pior agora, tô sem grana de tudo. Dá para você quebrar meu galho?
AMIGO: (faz cara de quem não gostou muito)Tá bom, vamos.
(o filho volta da balada e conversa com o pai).
NARRADOR: No outro final de semana o amigo não foi buscar Rodrigo, nem no outro, nem no outro e assim passaram dois meses.
Rodrigo percebeu então, que o que sustentava sua amizade era o seu dinheiro. Ele tentou falar com Fernando, mas foi em vão. Se sentiu sozinho.
Mas seu pai sempre estava ali, o apoiando, dando forças a cada dia.
PAI: Bom dia, meu filho (dá um abraço) que dia lindo! Vem tomar o café da manhã.
Eu preparei um bem reforçado para você. E olha eu tenho certeza que Deus te preparou um bom emprego hoje. Todos os dias eu peço a Deus por você, para que Ele possa te abençoar, guiar sempre. E Deus escuta a oração de um pai, pois também é pai.
FILHO: Pai sempre te tratei tão mal. Sempre fui tão frio com senhor, porque ainda assim me trata com tanto carinho? Eu não consigo entender.
PAI: Eu te amo meu filho, e daria a vida por você. E eu sempre te disse que sempre estaria aqui, se lembra?
FILHO: É verdade, pai. E você também me dizia que amigos passaram...e eu não acreditei, olhe para mim, ninguém vem mais em casa, porque não tenho dinheiro.
Gostaria de te pedir perdão pai, por todo o desgosto, vergonha, que eu te fiz passar. Sabe que com tudo isso que aconteceu eu aprendi muita coisa.
(o filho sai para procurar emprego, mas volta e dá um abraço no pai)
PAI:(se ajoelha, muito feliz) Obrigado meu Deus! Com está prova abriste os olhos de meu filho. Obrigado meu Deus, do fundo do meu coração e ajuda-o a encontrar um bom emprego, ele já aprendeu a lição.
(depois de algum tempo, o filho volta muito feliz)
FILHO: Pai, pai onde você está? Pai vem aqui.
PAI: Que foi meu filho, o que aconteceu?
FILHO: Arrumei um emprego pai. E vou ganhar muito mais. Estou muito feliz. (dá mas um abraço no pai).
PAI: Ué meu filho, não mais vergonha de me abraçar?
FILHO: Claro que não pai, você é meu amigo fiel, para todas as horas, eu te amo, me desculpa não ter percebido isso antes.
Conclusão
E você filho? Principalmente os meninos, tem vergonha de abraçar e beijar seu pai?
Neste momento, todos os filhos aqui presente, dê um beijo e um abraço bem gostoso no seu pai.
Não deixe este momento passar, não deixe para amanhã o que você pode fazer agora. Quantos aqui não gostariam de ter seu pai ao seu lado para poder abraçar, beijar, dizer "te amo". Você que tem agradeça a Deus. Feche os olhos neste
momento e converse com o Pai maior, o pai dos pais e agradeça pela alegria de ter um pai.

A Surpresa




Numa casa simples, de um lar cristão, mãe e filhos preparam uma surpresa para o pai.
O pai chega cansado do trabalho e os filhos estão escondidos.
Homenagem ao pai.

A SURPRESA

(Peça em 1 ato)
PERSONAGENS:
ROBERTO, o pai ;
SARA, esposa de Roberto ;
DIOGO, RODRIGO, FERNANDA, LUCIANA, filhos do casal;
OBSERVAÇÃO- A idade dos filhos variará de crianças a adolescentes, dependendo da direção da escolha de cena.
CENÁRIO- Uma sala bem simples de residência.
INDUMENTÁRIA- Roberto e Sara usarão roupas bastante simples, de gente pobre, da época atual. Os filhos entrarão com túnicas e mantos, arrumados de modo bem criativo, porém utilizando tecidos simples. Uma outra ideia é a utilização de papel crepom. Sara entra em cena e olha para o público como se estivesse olhando para uma estrada ao longe.
VOZ DE DIOGO:( de dentro) - Mãe, ele já vem?
SARA: Não, ainda não. Mas fique quietinho, sim?
VOZ DE FERNANDA: (de dentro)- Estou muito nervosa, mãe!... Não sei se o meu manto ficou legal...
SARA: (continuando a olhar a estrada) Ai, ai, ai! Fique calma, Fernanda! Pronto, lá vem ele. Fiquem bem quietos, hein?
ROBERTO: (chegando pela porta que dá para a rua, beija a esposa no rosto) Tudo bem? Mas que silêncio é este? Onde estão as crianças?
SARA: (escondendo um sorriso) As crianças? Ah! Sim... Será que elas estão dormindo?
ROBERTO: (sentando-se) Estou mesmo muito cansado. O serviço está aumentando cada vez mais na fábrica. Imagine trabalhar em dia de sábado até esta hora!
SARA: Ainda bem que amanhã poderá descansar...
ROBERTO: Que nada, preciso acordar cedo, pois não podemos perder a Escola Dominical.
SARA: É mesmo. E amanhã é um dia especial.
ROBERTO: Especial?
SARA: Sim, o Dia dos Pais. Esqueceu?
ROBERTO: É mesmo! (levanta-se, preocupado) Mas as crianças estão mesmo dormindo ?...
SARA: Não. É que prepararam uma surpresa para você.
ROBERTO: Surpresa? (sem jeito) Mas que ideia...
SARA: (chama) Crianças está na hora! (Entram todos, vestindo cada um a personagem que ensaiara)
TODOS- É pra você, papai esta representação. O presente mais bonito, porque vem do coração.
LUCIANA: Eu quero ser como Lídia, que, tendo aceitado Jesus, colocou sua casa e a vida a serviço do Mestre.
RODRIGO: Quero ter sempre a coragem de Paulo, que jamais deixou de anunciar as boas-novas de salvação.
FERNANDA: Para com todo o desejo ter um amor como o de Dorcas, que, com os pobres, tanto se preocupava.
DIOGO: Estudar sempre, papai, é o que eu mais quero; para assim, como Moisés, ficar bem preparado para o que Deus determinar.
TODOS: E feliz Dia dos Pais, papai querido!
LUCIANA: Desculpe se não temos presentes embrulhados em fita e papel.
RODRIGO: O que temos, é nosso desejo sincero de sermos sempre bons filhos.
FERNANDA: E cristãos de verdade!
DIOGO: Tão fiéis e corajosos como aqueles de que fala a Palavra de Deus.
TODOS:E que Deus o abençoe, papai! (Roberto e Sara aplaudem, emocionados)
ROBERTO: Muito obrigado, filhos. Nenhum presente, por mais caro que fosse, teria tanto valor como este. Espero que nunca esqueçam este dia e que possam lembrá-lo sempre, por toda a vida...
LUCIANA: Lembrar a dedicação de Lídia,
RODRIGO: a coragem de Paulo,
FERNANDA: um amor como o de Dorcas,
DIOGO: a determinação de Moisés.
SARA: (para o esposo) Gostou da surpresa?
ROBERTO: Muito. Estou feliz por vocês, meus filhos.
SARA: E nós por você, querido. Feliz Dia dos Pais!
TODOS: sorrindo, dirigindo-se ao público- Feliz Dia dos Pais!
(Terminando, cantam alegremente um hino apropriado ao dia).
Dramatizações extraídas de: RESENDE, Maria José. Jograis e representações evangélicas. 15. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, vol. 2.
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