quinta-feira, 14 de abril de 2011

DISCIPULADO CAIPIRA


Comédia onde casal caipira "resolve ser crente" e tenta se livrar de gestos e atitudes que não são comuns aos evangélicos.

Personagens: Seu João
Dona Maria
Menino
Tio Joaquim
Ambrosina
Missionários (1 ou 2)

Entra em cena João, Maria e o Menino, cantando.

Todos: - Quero que valorize o que ocê tem, ocê é... ocê é...
Maria: - A alegria está no coração...
Todos: - De quem já conhece a Jesus...a...a.
Menino: - a... atirei o pau no gato, to, to, mas o gato não morreu!

João dá um pescoção no Menino.

João: - Respeita as muisicas de crente!...Ára.. mais que diacho de músicas difícil de cantar sô!
Maria: - Nois somo crente agora uai! Temo que gosta das muisicas!
Menino: - Ára... mas eu num gosto dessas muisicas não!

João dá um pescoção no Menino.

João: - Cala essa boca fi do cabrungo! Se nois num cantar nois vamo pro inferno!

João e o Menino fazem o sinal da cruz.

Maria: - Oh! Meu Deus do céu! Nois num pode mais fazer o sirnal da cruz! Nois somo crente!
Menino?chorando – Ué! Num pode mais fazer o sirnal da cruz...mas pode me xingar de fi do cabrunga?
Maria: - Cala essa boca moleque mardito e vá se deita! Que já tá tarde pra minino tá acordado até essa hora!

Menino sai de cena.

João: - Agora que nois se convertemo pra igreja nossa vida vai mudar! Num é muié!

As luzes se apagam. Simulando uma falta de luz.

Maria: - Ára... Meu Deus... e agora? A luz foi se embora!
João: - Menino! Oh Menino! Trague já umas velas... pra modeagente alumiar aqui! Ande logo! Que eu já tou perdendo a paciência!
Maria: - João! Não faça isso! Nois num pode mais ascender vela! Vela é coisa de católico, nois somo crente!
João: - Mais que Diabo!
Maria: - Meu Jesus Cristo! João! Bata na boca homi! Nois num pode dizer o nome do tinhoso!
João: - Ave Maria Muié!
Maria: - Não diga Ave Maria João! Que é pecado! Desse jeito nois vamo pro inferno!
João: - Ave Maria! Mais o que eu digo intão diabos!

As luzes se ascendem. Menino entra correndo.

Maria: - Eu num sei!!
Menino: - Mãe! Mãe! A luz vortô!
Maria: - E o que ocê tá fazendo acordado uma hora dessa? Vá já pra cama!
Menino: - Discurpa eu mãe.

O Menino corre para sair de cena e se esbarra com o Tio Joaquim.

Menino: - Boa Noite Tio!
Maria: - Ô seu moleque danado! Tá fazendo o que ainda acordado?

O Menino sai de cena.

Joaquim: - Boas noites sô!
João- Joaquim meu compade! Como tá ocÊ?
Joaquim: - Trouxe aqui uma cachaça daquelas que ocê gosta! Dá boua!
João- Eita! Mas intão senta aí e vamo prozear um pouco! E por falar em cachaça, mas onde é que tá a sua muié Ambrosina?
Joaquim: - Ela tá vindo ai atrás. Tá tão travada que num se segura nas pernas.

Joaquim põe um garrafa na mesa e senta. Entra Ambrosina.

Ambrosina: - Oi compade!! Como tá ocê?
João: - E eu tou bem... mas num sei docê.
Ambrosina: - Lia minha comade!! Como tá ocê? Ocê aceita uma pinga? É da boua! Eita mais que hoje tou tinindo!
Maria: - João!!
João: - Ára muié! Que susto que ocê me deu!
Maria: - Que que ocê tá fazendo homi? Nois somo crente se esqueceu? Num podemo mais beber cachaça mais não! É pecado!
Joaquim: - Mas que diacho que sua muié tá falando João?
João- Ô Joaquim, é mesmo, eu entrei pra igreja. Agente somo crente agora.
Joaquim: - Mais João! Você acreditou na conversa desse povo? Crente é bicho ruim!
João- Não Homi! Você num sabe? O pastor disse que Deus vai mudar nossa vida. Se nois se convertesse, nosso dinheiro num ia acabar, nois num íamos mais adoecer, é coisa boa por demais!
Joaquim: - Mais oia! Eu num sabia disso não. Mais intão até eu vou virá crente sô! Esses crente deve de ser feliz por demais! O que que ocê acha minha veia Ambrosina?
Ambrosina- Oia Quinca... quer saber o que eu acho??...eles deve de tar tudo bebo..é..porque entrar pra lei de crente é coisa de doido!
Maria: - Mais João! O que que ocê tá dizendo pro compadre Joaquim? Ocê num ouvio o pastor falar? Deus num vai dar dinheiro pra nois não!
João: - A não?
Maria: - Não! É nois que temo que levar dinheiro pra igreja todo mês. É o dirzimo!
Ambrosina- Ára... mais e eu num disse pro cê Joaquim?... eles tão chei do mer..hehehehe...”ôqui!” que eu vô dar dinheiro pra crente!...deixar de comprar minha pinga?.. nem morta de cachaça!
Joaquim: - Sabe de uma? Dispois que vocês se converteram ceis tão tudo istranho. Lá ele! Que eu num quero ficar assim! Eu vou me embora que eu ganho mais. Tchau pro ceis.
João: - Inté compade.

Joaquim e Ambrosina saem de cena

João: - Ô muié, nois temo que chamar o missionário pra vir ensinar nois a ser crente. Porque a coisa tah feia.
Maria: - É mesmo João. Tá muito difícil. Amanhã eu dou um jeito de passar lá na igreja e falar com o missionário pra dar umas aulas pra nois.
João: - Intão vamo dormi...que me bateu um sono daqueles agora!

Todos saem
Entra em cena o Menino brincando
Logo depois entra 2 missionários

Missionário1 - Bom dia!
Menino: - dia!
Missionário2– Oi Menino! Como você se chama?
Menino: - Eu num me chamo não moça. É o povo que me chama.
Missionário2 – Intão como é que o povo lhe chama?
Menino: - Ah! Tem vez que o povo me chama: Ô menino! Ô moleque! Ô fi de um cabrunga! É assim.... só meu padim que as vez me chama de Francenildo...mas faz tempo que eu num vejo ele.
Missionário1 – Misericórdia Menino! Agente quer saber qual o seu nome!
Menino: - Meu nome é Menino mesmo ué.
Missionário2 – Tá bom, Tá bom. Agora vá e chame lá sua família. Diga que os missionários vieram dar o discipulado!
Menino: - Mas onde é que tá esses missionários? E que diacho que é esse tarl de discipulado uai?
Missionário1 – Somos nós! Nós somos os missionários! E discipulado é o alimento é o alimento espiritual.
Menino: - Ah sim! Intendi! Mãe! Pai! Vem já aqui fora que os missionários vieram trazer comida!!

Entra em cena o João, Maria, Joaquim e Ambrosina trazendo um monte de panelas.

Ambrosina – Oia... já truxe aqui as panela... pode encher!
Missionário2: - Vocês não entenderam. Nós somos missionários da igreja. Viemos trazer o alimento espiritual. A palavra de Deus.
João – Ára... mas que diacho de comida eh essa sô?
Maria: - Não João! Eles são da igreja! Vieram ensinar nois!
Joaquim – Ára... pensei que era comida. Tava com uma fome aretada! Vamo simbora minha veia!

Joaquim e Ambrosina caminham para sair, mas um dos missionários o chama

Missionário1: - Espere moço! Venha ouvir a palavra de Deus! Você também precisa aprender!
Joaquim – FazÊ o que neh. O que é que nois tem que aprender?
Menino: - Eu num quero aprender nada não mãe!

João dá um pescoção no Menino.

João – Se aquiete Menino! E vá já buscar umas cadeiras pra nois senta! Que eu quero ouvir o que eles tem pra dizer.

Menino traz algumas cadeiras e todos sentam
Os missionários esclarecem todas as dúvidas dos caipiras
E todos viveram felizes.

FIM

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CSI Jerusalém (Pascoa )



Os personagens do seriado CSI examinam as evidências da crucificação.

Criada com o objetivo de fornecer algumas evidências sobre a vida e a morte de Jesus Cristo, incluindo profecias, milagres e Sua mensagem.


Personagens
CSI Líder
CSI1
CSI2
CSI3
Escriba
Guarda Romano
Multidão (testemunhas, curiosos) – Opcional
Cenários
Local da crucificação: área cercada por uma fita da polícia, talvez com luzes azuis e vermelhas da polícia no fundo. Uma grande cruz no alto, iluminada por refletores.
Laboratório: tubos de ensaio, microscópio e outros equipamentos de laboratório. (Opcional: guarda-pó para os agentes)
Sala de reuniões/interrogatório: Uma mesa e várias cadeiras.
Som:
Usamos duas versões da música “Who Are You” do The Who:
CSI Longa (31 segundos) que abre e fecha a apresentação
CSI Curta (11 segundos) usada para a transição das cenas. Essa versão curta pode ser somente o trecho "who are you, who, who, who, who".
Esta música pode ser encontrada na Internet em vários “fan sites” da série.
Nota do autor:
O objetivo desta peça é fornecer algumas evidências sobre a vida e a morte de Jesus Cristo, incluindo profecias, milagres e Sua mensagem. Ela remete a alguns argumentos contra Ele e teorias que tentam explicar sua ressurreição. A música tema do seriado CSI é usada para capturar a atenção das pessoas e para tirar certa vantagem da familiaridade cultural com a série, para fazer as pessoas se abrirem para a mensagem.
Script
Cena 1 – Local da crucificação
(Toca CSI Longa)
(Agentes CSI 1, 2 e 3 estão no local, coletando evidências, tirando fotos, fazendo anotações, falando com curiosos. CSI Líder entra e se aproxima deles).
CSI Líder: Bom dia a todos.
Agentes CSI: Oi chefe!
CSI Líder: Bom ver que chegaram rápido. Qual a situação?
CSI1: Parece uma morte por crucificação.
CSI Líder: Crucificação? E qual o problema? Isso acontece o tempo todo.
CSI1: Sim, mas este cara parecia ser inocente.
CSI Líder: Inocente? Mas como aconteceu?
CSI2: Não sabemos, mas esperamos que as evidências nos digam.
CSI Líder: OK, e o que sabemos até agora?
CSI3: Bem, temos relatos de uma prisão suspeita, um julgamento rápido, uma sentença ainda mais rápida, tortura intensa e uma execução cumprida quase imediatamente.
CSI Líder: Ótimo trabalho até agora, mas precisamos de muito mais evidências. (Apontando um por um) Você (CSI1), vá para o local da prisão, veja o que consegue de lá e leve para o laboratório para análise.
CSI1: Estou indo. (CSI1 sai da cena).
CSI Líder: Você (CSI2), recolha toda evidência que conseguir daqui. Eu quero um diagnóstico completo, veja o que consegue nos dizer sobre Ele.
CSI2: Já terminei aqui, então vou para o laboratório analisar tudo isso.
CSI Líder: Ótimo, obrigado.
(CSI2 recolhe a mala do laboratório, amostras, etc e sai).
CSI Líder: Você (CSI3) pesquise esta história, fale com as pessoas que O conheceram. Eu sugiro que comece falando com os escribas.
CSI3: Escribas? Por que eles?
CSI Líder: Porque eles escrevem tudo.
CSI3: Sim, mas isso é preciso?
CSI Líder: Preciso? Os escribas hebreus são conhecidos pela precisão de seu trabalho. Eles têm uma disciplina detalhada e acurada para copiar um manuscrito. Nem uma única palavra pode ser escrita só pela memória. Cada uma deve ser copiada do original, letra por letra. Já foram analisados manuscritos de mais de 1.000 anos e viu-se que eles eram virtualmente idênticos!
CSI3: OK. Eles são mesmo precisos. Vou pesquisar por aí e ver o que os livros me dizem sobre este cara.
CSI Líder: Uma última pergunta: Qual era o nome dele?
CSI3: (Lendo as anotações) Jesus. Jesus de Nazaré.
(CSI3 sai da cena)
(CSI Líder olha para a cruz, faz uma pausa, pensativo)
CSI Líder: Jesus. Quem é você, Jesus?
(CSI Líder olha em volta, e faz algumas anotações)
(Toca CSI Curta e apaga as luzes)
Cena 2 – Interrogando o guarda
(CSI Líder se aproxima de um guarda que está ao lado do cordão de isolamento)
CSI Líder: Com licença, eu preciso falar com você.
Guarda: (Nervoso) É? Tudo bem, o que foi?
CSI Líder: Você é parte do time de crucificação, certo?
Guarda: É, eu era. Digo, eu sou. Quero dizer, eu costumava ser...
CSI Líder: Como assim, costumava ser?
Guarda: Depois de hoje, eu acho que não posso mais fazer isso.
CSI Líder: Por quê? O que houve?
Guarda: Olhe, eu já fiz várias crucificações. Mas desta vez, eu não sei...
CSI Líder: OK, vamos para o começo. Como começou?
Guarda: Eles trouxeram o prisioneiro, Jesus. Disseram-nos que era um tipo de líder judeu e que deveríamos humilhá-Lo. Nós batemos nEle, o estapeamos, colocamos uma coroa de espinhos em sua cabeça.
CSI Líder: Teve muitos gritos?
Guarda: Esta é a parte estranha. Estou acostumado aos gritos. Este cara... Por mais que ele apanhasse, ele ficou quieto e nem mesmo abriu a boca. Ele ficou em silêncio, como um cordeiro no matadouro! Como pode isso?
CSI Líder: Parece que Ele tinha algo nEle mais forte que a sua tortura.
Guarda: É, bem, ele tinha alguma coisa sim. Então, finalmente o levamos à crucificação.
CSI Líder: E como foi?
Guarda: Ele estava exausto, machucado e sangrando. Então o fizemos carregar sua própria cruz até o Gólgota. Ele quase não conseguiu. Quando chegamos lá, atravessamos grandes pregos de metal em seus pulsos, pregando-o na cruz. Então o erguemos no ar e outro prego foi atravessado em seus pés, ancorando-o na cruz.
CSI Líder: Então todo o seu peso era focado nos pregos em seus pulsos e pés. E seus braços totalmente esticados aos seus lados.
Guarda: Certo. Isto causa espasmos musculares muito fortes nos braços, forçando a cavidade torácica a se fechar. A vítima está pendurada ali, lentamente sufocando enquanto o oxigênio é expelido de seus pulmões. Ele não pode inspirar por causa dos espasmos musculares.
CSI Líder: Então para poder respirar, ele deve tirar a pressão dos braços.
Guarda: Certo, e o único modo de fazer isso é colocar todo o seu peso no prego nos pés e se erguer, o que causa uma grande dor e espasmos musculares nas pernas. Ele só consegue ficar assim por alguns minutos até as pernas não aguentarem mais, e ele volta à posição inicial, sustentado pelos braços, começando tudo de novo.
CSI Líder: E isso pode durar por horas?
Guarda: É. Ele aguentou o quanto pôde, até que se ergueu para tentar um último fôlego, e... E...
CSI Líder: E o quê?
Guarda: Ele falou algo!
CSI Líder: Ele falou? Pendurado daquele jeito? Com toda aquela dor? O que Ele disse?
Guarda: (Pausa) Ele disse: “Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem”.
(Guarda e CSI Líder se olham por alguns momentos, e depois para a cruz)
CSI Líder: Quem é você?
(Toca CSI Curta)
Cena 3 – Laboratório
(CSI2 está trabalhando, olhando no microscópio, observando alguns tubos de ensaio, etc. CSI1 entra com mais evidências, começa a trabalhar)
CSI1: Cara, isso é frustrante!
CSI2: Qual o problema?
CSI1: São estas amostras. Eu as coletei no jardim, onde Jesus foi preso. Parecem ser sangue. Não é suor, não espere, é sangue...
CSI2: E qual dos dois é?
CSI1: Parece ser os dois.
CSI2: Os dois?
CSI1: É, é suor, misturado com sangue.
CSI2: Então o suor se tornou em sangue. O que mais você achou?
CSI1: Há sinais de que uma multidão esteve ali. Parece que houve luta. Eu encontrei mais sangue, e uma impressão de uma orelha na areia.
CSI2: Uma impressão? Onde está a orelha?
CSI1: Eu não sei. Não a encontrei.
CSI2: Como assim? Você acha que alguém a pegou e colocou de volta?
CSI1: Não sei dizer.
CSI2: OK, então tem uma luta. O que significa que Jesus foi arrastado contra a Sua vontade.
CSI1: Não. Pelas marcas que encontrei, parece que ele foi por vontade própria.
CSI2: Por vontade própria? Uma multidão vem buscá-lo no meio da noite, ele está suando sangue de tanto medo e vai de vontade própria?
CSI1: É, como um cordeiro indo para o matadouro. (Pausa) E você? Já terminou de analisar o sangue da cena do crime?
CSI2: Estou tentando, mas não está nada bem.
CSI1: Qual o problema?
CSI2: É estranho. Toda vez que coloco alguma substância na lâmina para testar, ela fica pura.
CSI1: Pura?
CSI2: É, parece que o que quer que entre em contato com o sangue de Jesus fica totalmente limpo.
CSI1: Uau!
(CSI1 e CSI2 olham para a cruz)
CSI2: Quem é você?
(Toca CSI Curta)
Cena 4 – Interrogando o Escriba
(CSI3 se aproxima do escriba, que está sentado na mesa, revendo vários pergaminhos)
CSI3: Com licença, eu sou do CSI Jerusalém. Preciso falar com você.
Escriba: Então se sente, e descanse. Vamos falar, vamos conversar. Está sol, vamos compartilhar!
CSI3: Certo, OK. Eu estou investigando a recente crucificação de Jesus de Nazaré.
Escriba: Ah, Ele. O único.
CSI3: O único? Como assim, o único?
Escriba: O que fez isto!
CSI3: Fez o quê?
Escriba: Acertou na mosca! Limpou a mesa! Clareou a área! Cumpriu as profecias!!!
CSI3: OK, então havia algumas profecias que foram interpretadas por Jesus.
Escriba: Algumas? Havia mais de 60 profecias principais específicas cumpridas por Jesus, com ramificações em mais de outras 270 profecias. Só no dia de sua crucificação ele cumpriu nada menos que 29 profecias! Ele era o Filho de Deus!
CSI3: Está bem, então talvez ele tenha cumprido várias profecias. Mas não há por aí várias figuras históricas que fizeram o mesmo, se você olhar as profecias por outro ângulo? Como se pode dizer que somente Jesus fez isto?
Escriba: Você gosta de nadar?
CSI3: Como?
Escriba: Nadar. Eu tenho uma grande piscina no meu quintal. Um belo exercício.
CSI3: E o que tem isto a ver com o resto?
Escriba: Bem, vamos dizer que eu pegue uma moeda e coloque nela um X vermelho e a jogue na piscina. Então, eu encho a piscina com milhares de outras moedas.
CSI3: OK, estou acompanhando.
Escriba: Então, eu pulo, vendado e começo a nadar e eu pego uma moeda da piscina. Então eu tiro a minha venda e: SHAZAM!!! É a moeda com o X vermelho. Como pode ser?
CSI3: Eu diria que é quase impossível.
Escriba: É como eu disse. A figura histórica que conseguiu cumprir mais profecias, cumpriu apenas oito das profecias maiores. Oito! E Jesus não cumpriu apenas oito, mas todas elas!!!
CSI3: OK, então ele era o único. Ele era um... Um... Um grande professor, um rabino estudioso. Ele teve várias boas ideias. Mas isto não faz dele Deus.
Escriba: Ah, mas veja bem. Jesus nunca disse que “ele era um grande professor”. Ele nunca disse “Eu sou um grande professor, eu tenho grandes ideias”. Jesus disse “Eu sou Filho de Deus”. Então, basicamente, você tem três opções: Você pode dizer que ele era um mentiroso, e se for este o caso, Ele não poderia ser exatamente um “bom professor”, poderia? Você pode dizer que Ele era louco, e então, de novo, você não pode concordar com os “bons ensinamentos”. Ou você pode acreditar. Você pode acreditar que Jesus é quem Ele diz que é. O Filho do Homem e o Filho de Deus.
(CSI3 olha para a cruz)
CSI3: Quem é você, Jesus?
Cena 5 – Encerramento
(O Escriba sai, os outros agentes CSI entram na sala)
CSI Líder: Esta foi uma investigação totalmente diferente de todas as que já tivemos. Vamos rever o que descobrimos. (Para CSI3) O que você descobriu?
CSI3: Jesus parece ser uma pessoa como nenhuma outra. O impacto de um encontro com Jesus é mudança de vida. Eu falei com pessoas que nasceram cegas e agora veem. Surdos que agora ouvem. Aleijados que agora andam.
CSI1: Pessoas que estavam condenadas foram libertadas, ele apenas disse “Vá e não peques mais”.
CSI2: Parece que Suas curas foram muito mais para a alma do que para o corpo. Ele curou doenças físicas, mas na verdade curou corações partidos. Ele alimentou multidões com pão e se tornou o Pão da Vida.
CSI Líder: OK, temos algumas evidências incríveis sobre Jesus. Profecias cumpridas. Curas físicas e espirituais. Seu sangue lavando pecados. Mas de qualquer maneira, isto é CSI, eu acho que precisamos de uma autópsia para descobrir algo mais sobre este Jesus.
CSI1: infelizmente não podemos.
CSI Líder: Não podemos? Por que não?
CSI1: Porque o corpo sumiu!
CSI Líder: Sumiu? Como sumiu?
CSI2: Os guardas disseram que ninguém se aproximou do túmulo. Mas ele sumiu.
CSI3: Você não falou com um dos guardas?
CSI Líder: Sim, eu falei com um dos que estiveram na crucificação.
CSI3: E o que ele disse?
CSI Líder: Depois de tudo o que aconteceu, ele olhou para Jesus na cruz e disse “Este era verdadeiramente o Filho de Deus”.
(Longa pausa, todos estão considerando o que acabam de ouvir)
CSI1: Talvez ele esteja certo. Talvez seja hora de ir além das evidências. Temos os fatos em nossas cabeças, mas o há em nossos corações? O que nossos corações estão dizendo?
CSI3: Que é hora de aceitarmos Jesus pelo o que Ele realmente é: nosso Senhor e Salvador.
CSI2: O Filho de Deus, que veio à Terra para nos salvar.
CSI Líder: Esta evidência deve se espalhar. E para isso acontecer, vamos precisar de mais agentes.
CSI3: Você que dizer: mais séries derivadas?
CSI Líder: Com certeza.
CSI1: CSI Éfeso.
CSI2: CSI Gália.
CSI3: Quem sabe até CSI Roma.
CSI1: E que tal CSI Tarso?
CSI Líder: Tarso? Bem, se talvez nós conseguirmos um bom agente de lá. Mas não importa onde estaremos, as pessoas devem ouvir sobre esta evidência.
CSI3: E depois de ouvirem a evidência, elas podem tomar sua decisão por si só. Porque é a decisão mais importante que vão tomar.
CSI Líder: (Para o público) Vocês devem se decidir por si mesmos: Quem é Jesus?
(Toca CSI Longa)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pascoa

 Bem sei que tenho estado um pouco  ausente mas é porque eu comecei a fazer um pré vestibular e tenho tido muito  estágio então não tenho muito tempo para postar novas  peças mas agora eu vou postar uma, sobre meu assunto  favorito PASCOA então  lá vai



De que é a culpa  



Jesus Cristo foi crucificado e morto, de quem é a culpa?
Maria busca nesta peça, que acontece num tribunal do Júri, originalmente na Bahia, apurar os responsáveis pela morte de Jesus, seu filho.

Defesa e acusação enfrentam-se, com a participação de algumas testemunhas famosas...

De quem era a culpa?

Local onde ocorre o júri: Posto da Mata - Ba, 1ª igreja Batista Betel,16 de abril de 2006 .
Apresentada agora será a Queixa: Maria mãe de Jesus, filha do Deus Altíssimo, apresentou as seguintes alegações:
MARIA: É preciso que façam justiça, pois Meu filho foi levado à cruz inocentemente, então, certo de que aquela cruz não era dEle, muitos apontaram espadas e o verdadeiro dono da cruz não apareceu. É preciso que ele se manifeste e assuma a sua cruz.
Apresentação das pessoas que estão à mesa:
MERITÍSSIMA: Senhora. Débora,
ADVOGADA DE DEFESA: A Estratégia do Inimigo
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Deus é o Deus da Verdade.
JUÍZA: Damos inicio ao Júri: Que faça entrar o 1º Réu:
SOLDADO: Que entre o 1º Réu: Judas Iscariotes, um dos seguidores de Jesus.
JURAMENTO: Promete dizer somente a verdade e nada mais que a verdade?
JUDAS: Sim, prometo.
JUÍZA: A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Obrigado meritíssima. Judas Iscariotes seguidor de Jesus, digamos que um discípulo de gênio diferente, muito diferente. O Que fazia você no meio de Jesus. Por que o seguia?
JUDAS: Eu era um dos seus seguidores, um dos seus discípulos, que contemplava os seus milagres.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Falaste bem, era um dos seus seguidores, pois em seguida o traiu. Teve parte na morte do Cristo.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Meritíssima.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Judas foi um dos mais elogiados seguidores de Jesus. Sempre esteve presente no derramar da unção, por isso digo: Que não há culpa alguma sobre ele. Pois quando Jesus disse que um o trairia, Judas o perguntou: Acaso sou eu Rabi? Agora como se explica? Se Judas fosse o culpado ele não perguntaria; Por ventura sou eu Rabi? Ele ficaria quieto, então sendo assim culpa alguma cai sobre meu cliente.
(Todos começam conversar....)
JUÍZA: Ordem no tribunal.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto Vossa Excelência, o argumento da Senhora. adv. De Defesa não é válido.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Quando Jesus falou que entre eles um O trairia, foi bem claro: O que mete a mão no prato este o trairia. E quem foi que este que meteu a mão no prato?
JUDAS: Há, ele me pegou de surpresa, eu já havia pegado o prato e aí então Ele falou esta frase.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Você acabou de confessar agora que foi você. E não foi só aí que você teve participação neste ato de crueldade, foi comprado por trinta moedas de prata, entregando o mestre e o traiu com um Beijo.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Meritíssimo.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A adv. de acusação está deixando o meu cliente nervoso. Está o apontando como total culpado, e sendo assim é preciso ter provas. Obrigado.
JUÍZA: Senhora. Advogada de Ac, apresente a este tribunal a suas provas.
Advogada de AC. : Eu tenho a prova, que, aliás, não está comigo, está com Judas Iscariotes. Judas Iscariotes mostre suas mãos. O que me diz agora? A cruz que Jesus carregou é sua. Os pregos e o sofrimento também são seus. Você teve parte na morte do Messias.
JUDAS: A cruz não é só minha. Não é só minha a culpa, é também do sacerdote Caifás. Ele e os outros sacerdotes me pressionaram a fazer isto me ofereceram dinheiro e eu precisava e peguei. Quem dentre de vocês não precisa de dinheiro?
JUÍZA: Soldados, levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que façam entrar o 2º réu:
SOLDADO: Que entre o 2º réu, o sacerdote Caifás.
JURAMENTO: Você promete dizer a verdade, somente a verdade.
CAIFÁS: Sim, prometo.
JUÍZA: a palavra está coma advogada de acusação.
Ad. De. AC: Caifás genro de Anás, Caifás sumo sacerdote em exercício durante o
Ministério de Jesus, Caifás você serviu o governo romano durante quantos anos?
CAIFÁS: Durante 18 anos, o período mais longo de todos sumos sacerdotes.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: O que sugere, então, que você cooperou muito com os romanos.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto meritíssima!
Juíza. Protesto Negado! Pode continuar...
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Obrigada Vossa excelência. Pois bem... É analisando então que cheguei à conclusão que você foi o primeiro a encomendar a morte de Jesus.
CAIFÁS: Fiz isso a fim de salvar a nação.
ADVOGADA DE DEFESA: Meritíssima, protesto ao argumento da advogada de acusação.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Os líderes Judeus sabiam que se não tivessem Jesus, os Romanos poderiam discipliná-los, Roma deu liberdade parcial aos Judeus, com a condição de serem discretos e obedientes. Os milagres de Jesus Frequentemente causavam grande admiração e alvoroço entre os povos. Os líderes Judeus provavelmente temiam que os desagrados aos romanos trouxessem sofrimento adicional a Israel.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Os Líderes Judeus prenderam Jesus sob um pretexto teológico, A BLASFÊMIA, Mas o tribunal romano certamente recusaria esta acusação, inventaram uma razão política para justificar a sentença de morte. A estratégia era apontar Jesus como um rebelde que afirmava ser o rei dos Judeus, portanto, representava uma ameaça para César. Sendo assim você teve participação na morte do Messias. A cruz também é sua...
CAIFÁS: Minha , porque minha? Posso até ser preso, mas não vou sozinho, a culpa é mais de Barrabás que minha, pois ele era um grande pecador e a cruz era Dele e Jesus que foi no lugar dele.
JUÍZA: Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E Que faça entrar o 3º réu.
SOLDADO: Que entre o 3º Réu: Barrabás.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade, somente a verdade?
BARRABÁS: Sim. Prometo.
JUÍZA: A palavra esta com a Advogada de AC.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Barrabás havia tomado parte de uma rebelião contra o governo romano. Embora inimigo de Roma, talvez fosse um Herói para os Judeus, boa estratégia Não?
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A Advogada de Acusação está massacrando o caráter do meu cliente.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Protesto negado. Prossiga...
ADVOGADA DE DEFESA: Eu declaro o meu cliente inocente, pois se ele merecesse aquela Cruz, ele estaria nela e o povo conhecia o coração de Barrabás e sabia que ele era bom.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Um Herói para os Judeus, mas ironicamente, Barrabás também foi culpado do crime com o qual acusavam Jesus. Por isso, pelos seu atos, entendemos que aquela cruz era também sua.
BARRABÁS: Eu não tenho Culpa pelo sangue derramado e muito menos pela vida que ocupou aquela cruz. A culpa é dos soldados, eles que mataram Jesus.
JUÍZA: Soldados, levem o réu sobre custodia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E façam entrar o 4º réu.
SOLDADO: Que entre o 4º Réu: O soldado Romano.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade somente a verdade?
SOLDADO ROMANO: Sim. Prometo. ( Conversam)
JUÍZA: Ordem no Tribunal!!!, Advogada De Acusação está com a palavra.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Um batalhão correspondia a uma divisão da legião Romana, com aproximadamente 200 soldados.
Sabe-se que você tirou as roupas de Jesus e lançou sorte para dividir as vestes entre vocês.
ADVOGADA DE DEFESA: Meritíssima, protesto, mas o que é isto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A Doutora está dando certezas sem provas e isto é inaceitável.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: É real o fato que diz a advogada de defesa, apresente a sua prova doutora!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Sabe-se que Jesus foi cruelmente açoitado pelos soldados. Apresente a prova que está atrás de você Soldado, pois bem excelência, foi com este chicote que ele usou para o açoite, esse que consiste em quatro bolas de chumbo, que estão unidas a um cabo de madeira por meio de cadeias. Cada bola mede uns 2 cm de diâmetro, dos quais sai pequenos aguilhões de ferro em todas as direções.
O açoitamento não somente rasgava a pele, mas destroçava os músculos e os tecidos.
Soldado Romano: Se fiz tudo isto não foi porque eu quis, tinha uma força, bem uma força, bem forte que me dominou, bem... Eu posso chamar esta força de... Sim... Satanás, foi satanás que teve a culpa.
Juíza; Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que entre o 5º réu.
SOLDADO: Que entre o 5º réu; SATANÁS
JURAMENTO: Promete dizer somente a verdade.
SATANÁS: Claro que sim!!!!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Mas o que é isso? De acordo com o artigo de João, do capítulo 8 do parágrafo 44, Satanás é mentiroso e o pai da mentira.
JUÍZA: Por favor, mantenham a calma; Ordem no tribunal.
SATANÁS: Aiaiaaiaiai. O que eu vim fazer aqui? Eu já vou logo avisando, eu não tenho nada a ver com isso, confesso que até estive lá pra dar uma olhadinha... mas nisto eu não tenho culpa, fui logo tentar outras pessoas.
JUÍZA: Ordem! A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Você teve culpa, pois teve parte influenciando as pessoas a seguirem um rumo incorreto.
SATANÁS: Presta atenção no que eu vou dizer a você, e a todos vocês que estão aqui. Se...Naquele dia coloquei Jesus em um alto e sublime trono lá no deserto e disse a ele que daria todas as nações, se tivesse aceitado nada disso teria acontecido. Mas Ele quis assim, assim seja! Eu já estou cheio, tudo é culpa minha! Eu to nem aí. Deu brecha eu entro mesmo. Eu só fico rodeando, rodeando....Surgiu um oportunidade. Eu to dentro!Agora dizer que a culpa é minha é exagero. Vê se fui eu quem deu a ordem principal para matar Jesus. Meu nome é Lúcifer e não Pôncio Pilatos.
JUÍZA: Soldado levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que entre o 6º réu.
SOLDADO: Que entre o 6º réu: Pôncio Pilatos.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade, somente a verdade.
PÔNCIO PILATOS: Sim, Prometo.
JUÍZA: A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Pôncio Pilatos, onde você enxerga a sua culpa.
PÔNCIO PILATOS: Eu! Nenhuma culpa cai sobre mim, porventura esqueceu(Advogada Acusação Interrompe)
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Nenhuma culpa cai sobre você? Você autorizou a crucificação de Jesus. A cruz também é sua.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Vossa Excelência.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Ora, Era por ocasião da festa de páscoa ele costumava a soltar um preso escolhido pelo povo, se eles escolheram a Barrabás a culpa não é do meu cliente.
Explica-nos o acontecimento.
PÔNCIO PILATOS: Como disse a minha advogada, faço as palavras dela as minhas. Eu apresentei ao povo os dois presos, e o povo escolheu que soltassem Barrabás e crucificassem Jesus. Sendo assim a Cruz não é minha, e sim do Povo.
ADVOGADA DE DEFESA: Obrigado. Eu tenho a prova de que meu cliente é inocente. Aqui está o recipiente onde ele lavou suas mãos mostrando um ato de inocência. Sem mais.
JUÍZA: Advogada De Acusação Tem algo a dizer.?
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Sim. Obrigado Meritíssima. Pilatos deixou que a multidão tomasse a decisão de crucificar Jesus. Embora tendo lavado as mãos para indicar sua Inocência, Sua culpa permaneceu. Tal atitude diante de uma situação difícil não isenta uma pessoa de sua responsabilidade, nem da culpa por errar ou consentir com o erro, apenas dá uma falsa sensação de paz.
Sendo assim, não invente desculpas, assuma responsabilidade por suas decisões. Sem mais. Obrigado meritíssima.
JUÍZA: Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. A Senhora Advogada De Def. e Advogada De Acusação terão 2 minutos para encerrar a sua participação neste Tribunal.
ADVOGADA DE DEFESA
Vossa excelência, senhores jurados e aos demais presentes... Diante das alegações aqui apresentadas, venho complementar meus argumentos diante deste Tribunal. De todos os depoimentos aqui declarados, eu posso afirmar, com toda convicção, que os meus clientes são inocentes.
Judas Escariotes era um grande servo do senhor, era um de seus discípulos, que tinha uma vida mais... digamos que..SANTA, diante de Deus. Se fez tudo o que fez foi por amor a Cristo. A Intenção de Judas era construir um templo para Jesus com as 30 moedas de prata. Por isso declaro que o meu cliente é inocente.
Caifás era um grande Religioso, por isso o declaro inocente, pois fez tudo a fim de salvar a nação, o próprio Cristo disse que viriam falsos profetas ele não tinha como discernir...
Barrabás um herói... Ele tirava dos ricos para dar aos pobres, não há mais nada a dizer, pois ele é totalmente inocente.....
Os soldados zelavam para o bem do povo e Jesus se revelou de uma forma rebelde, dizendo ser o Rei dos Judeus e coube a eles prender esse rebelde que causava alvoroço entre os povos.
Satanás, Coitado!! Culpa nenhuma recai sobre o meu cliente... Se o Próprio Deus deu o livre Arbítrio. Fica claro o meu cliente não influenciou ninguém.
Pôncio Pilatos, ao meu cliente não tenho o que dizer. Não enxergo culpa nenhuma sobre ele. Eu o declaro totalmente inocente.
Sem mais excelência Obrigado!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Vossa Excelência, senhores jurados, minha cara companheira advogada de defesa, demais presentes...
Estou perplexa diante destes argumentos totalmente sem nexo. Agora analisem a realidade dos fatos.
A Doutora argumenta a situação de Judas usando uma estratégia sem lógica. Se Judas realmente quisesse construir um templo, teria feito! Pergunto a todos aqui presentes: Existe algum templo construído por Judas?
Caifás um religioso? Se ele realmente fosse um religioso saberia que Jesus era o messias enviado. Digo a todos...Caifás vivia de aparência para ter uma posição diante da sociedade romana. Foi um bom pretexto dizer que foi a fim de salvar a nação...foi uma boa saída para quem não quer carregar sua cruz....
Barrabás um herói???? Sim, um herói para aqueles que não quiseram carregar sua cruz...
EU não aceito o argumento de que os soldados sejam inocentes eles trataram Jesus de forma irônica, eles debocharam do mestre. Dizer que Jesus era um rebelde foi a estratégia para ensanguentarem Jesus.
Satanás! Faça-me o favor? É mais do que obvio que Satanás induziu o povo. Jesus havia operado milagres em muitas vidas que estavam ali presentes. Já era de se esperar, ele é invejoso, é o que mais ganharia com a morte de Cristo... É o que ele pensava... Digamos que 95% da culpa é dele.
Pôncio Pilatos, não há como declará-lo inocente, um procurador romano que teria o dever de tomar a decisão e que no entanto deixou que o povo a tomasse. Quanta ignorância!
Todos se Declaram inocentes. Mas tenho a certeza de que dentre estes acusados existe o total culpado. Para aquela cruz existe um dono, para o cravos e as chibatadas existe um corpo. Então que apareça o verdadeiro dono da cruz. Obrigada Meritíssima.
JUÍZA: O Júri terá a pausa por alguns instantes, em seguida será dado o veredicto.
( As pessoas começam a acusar todos os réus, e o réus acusam – se entre si.).
SOLDADO: Ordem!! Chegou a hora do veredicto a Senhora Meritíssima Débora, vai dar a palavra final.
JUÍZA: De acordo com as provas apresentadas e com os argumentos os Senhores Jurados chegaram a conclusão que:
Ao tomar a nossa natureza o salvador ligou-se a humanidade por um laço que jamais se partirá, Ele estará ligado a nós por toda a eternidade.
Ele realmente foi levado a uma cruz que não era dele. Quando o pai disse que estava em seus planos de redenção, logo, Jesus teria que carregar uma cruz que não era dele.
E Assim o fez...
Jesus em agonia no Getsêmane. Suou com gotas de sangue, orou intensamente ao pai que lhe desse forças para cumprir o plano, logo chegou Judas e o traiu, ela já sabia disso...Foi levado pelos soldados, a mando de Caifás, com ordem de Pôncio Pilatos, juntamente com Barrabás apresentado ao povo este que possuídos por satanás tomaram a decisão de crucificá-lo.
Inocentemente ele levou sobre si dores que não eram suas..Pregos que não eram seus...Ele sofreu todo o tempo calado, foi humilhado por todos....motivo de deboche de muitos...Foi cruelmente açoitado, a ponto de destrocar sua carne e a marca de seu sangue ficava por onde ele passava, mesmo sem forças Ele foi obrigado a levar aquela cruz a qual ele não aguentava, seus pés arrastavam – se sobre as pedras..e de instantes em instantes ele caia com o peso da cruz nas suas costas, e durante todo este caminho. Ainda sendo chicoteado, subiu um monte inteiro com um peso sobre-humano, pois se encontrava fraco devido ao açoite, e como se isso não bastasse, esticou os seus braços e pés e pregaram-no na cruz.....
A dor deveria ter sido insuportável, ele entrou em sincope de Tanta dor, mas mesmo sabendo que ele não merecia aquela cruz ele permaneceu quieto.
Foi pela sua humildade e comunhão com a Pai que ele demonstrou amor Incomparável.
Ao assumir a Natureza humana estava sujeito a cair em pecado, todavia não cometeu pecado algum se ele não cometeu pecado algum entendemos que aquela cruz não era dele. A cruz é do POVO. Então que prenda o POVO!!!
E DEPOIS TODOS VÃO PRESOS. O povo foi culpada pela morte de Jesus.



sexta-feira, 1 de abril de 2011

OVELHA FERIDA



Luiz tenta afogar as mágoas num bar.
Pastor de ovelhas(chama Luiz de ovelha) tenta levá-la ao rebanho.
Atriz, fantasiada de ovelha chega no bar, pois o carro quebrou, convida Luiz pra representar outra ovelha
Personagem fantasiado de Lobo vai ao bar beber e o convida para uma festa com emoções mais fortes...
Luiz pede socorro

Luiz está num balcão de bar bebendo.
LUIZ: Bota mais uma aí, Zé!
Um indivíduo vestido de “pastor de ovelhas”, com um cajado na mão, entra em cena.
"PASTOR": Você é uma ovelha!
Luiz o ignora
"PASTOR": Ei, não está me ouvindo?! Você é uma ovelha!
LUIZ: Mais um bêbado...
"PASTOR": É, você mesmo! E não se faça de desentendido!
LUIZ: Tanto bicho para você me comparar. Logo uma ovelha... Se ainda fosse um bode, porque eu estou bebendo feito um...
"PASTOR": Ahhh! E ainda por cima está ferida! Eu conheço esse modo de berrar!
LUIZ: E eu lá estou berrando, ô velhote? Dá um tempo e me deixa aqui afogar minhas mágoas nessa água que ovelha não bebe!
"PASTOR": Mais um berro de ovelha não tão alto quanto um rugido de leão. Nem tão grave como um urro de um urso. Assim como esse seu berro. Poucos escutam. Talvez somente os pastores, como eu. Vem, vou levá-lo de novo para o seu rebanho...
LUIZ: Ô velho, agora você está passando dos limites. Me deixa aqui. Eu lá tenho cara de ser adepto à cultura de rebanho. Ainda mais de ovelha! Ô bichinho submisso! Adoram ficar com a cabecinha baixa, sem jamais endurecer a cerviz!
"PASTOR": Ah, o seu jeito de falar te denuncia. Você sabe muito bem que você não é daqui e nem vai conseguir sobreviver muito tempo fora do seu rebanho e longe do seu pastor.
LUIZ: Pastor? Meu velho, eu lá preciso de alguém para me guiar. Homens que se prezam se viram sozinhos! Homens que se prezam estão mais para cobras do que para ovelhas. Você já viu que uma cobra não fica nem duas horas perto de sua progenitora ao nascer. Logo, logo, as cobrinhas se emancipam, se tornam independentes. Largam suas respectivas mães e vão à luta!
"PASTOR": Mas nessa luta, você está mais com cara de derrotado do que com cara de quem sabe encarar a luta sozinho.
LUIZ: Ora, quer saber de uma coisa? Antes só do que mal acompanhado!
Luiz afasta o velho pastor caracterizado de sua companhia, o retirando do bar.
LUIZ: Dá licença, velho. Não estamos nem no carnaval para você ficar fantasiado assim pela rua. Quando chegar essa época, você se veste assim que vai fazer o maior sucesso!
Luiz volta para o balcão do bar.
LUIZ: É mole, Zé?! Se ainda não bastasse a perturbação do meu trabalho, ainda tenho que aturar maluco.
Luiz prossegue bebendo, quando entra uma jovem vestida de ovelha.
LUIZ: Opa! Agora sim eu quero ser ovelha. Mas ovelha macho! Olha só, rapaz. Será que está acontecendo um baile à fantasia aqui perto e ninguém me avisou? Zé! Segura as pontas aí que eu já volto!
LUIZ: (se aproximando) Bééééééé!
"OVELHA": Que isso? Um bode?
LUIZ: Poxa, estou querendo estabelecer uma comunicação e é assim que você me trata?
"OVELHA": Ah, moço! Me desculpe! Estou tão chateada! Sabe o que aconteceu. Eu faço teatro, sabe...
LUIZ: É... Acho que está dando para perceber.
"OVELHA": Pois é. Então o nosso carro quebrou devido a uma batida forte. Mas o pior é que estávamos quase chegando no local da apresentação. O meu marido, sabe, é que iria fazer o papel da outra ovelha, pois se trata de um diálogo e...
A ovelha tem um insight.
"OVELHA": Espere aí. Acho que o senhor pode me ajudar.
LUIZ: Eu? Como assim?
"OVELHA": Meu Deus, só pode ser coisa do Senhor. Olha só, o outro papel, como eu já disse, é de uma outra ovelha. Só que essa outra ovelha é uma ovelha ferida, que conversa com outra que não está ferida. E o senhor cabe muito bem no papel de ovelha ferida.
LUIZ: (constrangido) E por que você acha que eu caberia bem nesse papel de ovelha ferida.
"OVELHA": Ora, porque o seu rosto está tão abatido que parece que o senhor estar decepcionado com tudo e com todos. Essa expressão encaixa perfeitamente nesse personagem. Ah, vai, por favor, meu Senhor! É por uma boa causa. E olha só o seu estado. Parece estar longe de casa há mais de uma semana. Está perfeito para o papel de ovelha ferida. Fora esse cheiro...
LUIZ: Olha aqui? Você está me chamando de gambá?
"OVELHA": Não, mas... é quase isso...
LUIZ: Quase isso como assim?
"OVELHA": É que quando uma ovelha se perde, geralmente ela fica perto de animais que têm um odor diferente do dela, e aí ela se incomoda de tal maneira que berra ainda mais.
LUIZ: E eu por acaso pareço estar incomodado com o local onde eu estou?
"OVELHA": Bom, parece que sim...
LUIZ: Ah é? Pois veja bem. Eu vou te mostrar que eu não estou nem um pouco incomodado! Quer ver só!
Luiz vai até o balcão, enche seu copo com um traçado, se aproxima da “ovelha” e, num trago só, bebe tudo para afrontar a jovem.
LUIZ: E aí?! Eu me pareço incomodado?
Ambos permanecem uns instantes em silêncio.
"OVELHA": Bom, se não está incomodado, por que essa lágrima acabou de sair dos seus olhos?
“Ovelha” sai de cena. Luiz permanece, voltando, agora entristecido, para o balcão, bebendo ainda mais..
“Lobo” entra em cena e se aproxima do balcão.
"LOBO": Ô meu filho! Vê se traz logo a bebida mais forte que você tem aí que eu estou uivando de raiva!
LUIZ: Ai meu Deus. Mais um...
"LOBO": (com raiva) Mais um o quê?
LUIZ: Bom... Não vai dizer que você também faz parte do elenco do grupo de teatro que vai fazer uma peça...
"LOBO": Que peça?! Que peça, meu filho? Estava num baile à fantasia que está sendo realizado aqui perto. Muita comida, muita mulherzinha, mas só estavam servindo cerveja. Sabe como é, não gosto de bebida fraquinha...
LUIZ: Ah, eu também não. Olha só o que eu estou tomando. Cachaça da boa.
"LOBO": Ah! Esse é dos meus! Isso aí, meu filho! Isso aí! Só que eu vou pedir uma mais forte ainda. O nome da bebida é PAU-PEREIRA. Conhece?
LUIZ: PAU-PEREIRA? Bom conheço, mais não aguento tomar não.
"LOBO": Ah, que lobo é você, meu filho.
LUIZ: Ai, meu Deus. Hoje é dia de me confundirem com animal. Já me chamaram de tudo, de bode, de ovelha...
"LOBO": Ovelha... Ovelha... Te comparar com um bicho tão efeminado como uma ovelha parece até uma ofensa. Olha pra você. Você tem cara de lobo. De lobo, meu filho!
LUIZ: É. Isso aí! Eu sou um lobo. Lobo parece mais viril.
"LOBO": É isso aí, lobão. É para provar que tu é lobo mesmo, bebe junto comigo, valeu?!
LUIZ: E por acaso eu preciso beber para provar alguma coisa?
"LOBO": Iiiiihhhhhhhhhh... Iiiiiiiihhhhhhh... O seu jeito de falar está te denunciando. Sabe o que você é mesmo. Ovelhinha! Ovelhinha! E ovelhinha com feridinha na consciência.
LUIZ: Sou nada, rapaz! Eu sou é lobo.
"LOBO": Ah, você é lobo, é? Então tá! Deixa para lá esse negócio de PAU-PEREIRA. Vou te dar outra prova, para ver se você é lobo mesmo.
LUIZ: Então fala.
"LOBO": Olha só. Você vai comigo nessa festa à fantasia.
LUIZ: Vou sim!
"LOBO": Então vamos!
LUIZ: Péra, péra, péra...
"LOBO": O que foi agora?
LUIZ: Sabe o que é, seu lobo, eu queria saber o que rola nessa festa?
"LOBO": Ah, meu irmão. Rola de tudo.
LUIZ: “Tudo” como?
"LOBO": Ora, tudo, meu chapa! Não sabe o que é tudo?
LUIZ: Seja mais claro.
"LOBO": Tudo, rapaz! Homem com homem, mulher com mulher, homem com homens, mulher com mulheres, homem com animal, mulher com animal, tudo...
LUIZ: (pensativo e decepcionado) Então é tudo mesmo, né...
"LOBO": Bom, falta o tal do PAU-PEREIRA. Mas a gente leva daqui do bar! Vamos...
LUIZ: Bom, seu lobo. Não vou não. Tenho um compromisso com alguém. Na verdade eu sou um lobo em cima do muro...
"LOBO": Meu chapa, não existe lobo em cima do muro. Você é ovelhinha. Ovelhinhaaaaaaaaaaaaaa!!!! Sempre foi uma ovelhinhaaaaaaaaaaaaaaa...
Lobo sai de cena. Luiz, entristecido, vai até o balcão, olhando para o seu copo de cachaça.
LUIZ: Lá não é meu lugar. Nem lá, nem aqui.
Luiz vai para o centro do palco e, de frente para o público, grita.
LUIZ: Meu pastor! Eu quero voltar para o Senhor! Meu pastor! Eu quero voltar para o Senhor! Meu pastor! Eu quero voltar para o Senhor!
O “pastor” com seu cajado entra em cena, derrama uma lata de óleo na cabeça de Luiz, que está em prantos.
Voz em off – Os pastores, antigamente, usavam óleo para curar as ovelhas feridas. Ovelhas estas que nunca deixaram de ser ovelhas por estarem feridas. E como paralelo, a unção de Deus, que permanece nos humanos, também funciona com óleo curativo para as enfermidades espirituais. Óleo que cura as ovelhas que sempre foram ovelhas e nunca deixarão de ser. Unção esta que permanece em nós para nos revelar o dia que voltaremos de vez e sinceramente para junto do nosso pastor Jesus Cristo!
“Pastor” levanta Luiz e ambos saem de cena, seguidos bem atrás pela “ovelha” e pelo “lobo”.
"LOBO": Não falei que o Luiz não nos reconheceria assim disfarçados ao estar embriagado no bar.
"OVELHA": (pedindo silêncio) Shhhhhhhhh!!!
fim
Glória a Deus
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