sábado, 17 de dezembro de 2011

ENTRE DOIS LADRÕES



3 criminosos (um deles Barrabás) discutem suas chances de serem perdoados de sua punição na cruz.
Personagens
Zacarias, Simão, Barrabás E Guarda

Script
GUARDA: Não se acomodem muito. Volto logo para pegá-los.
ZACARIAS: Se eu tivesse uma faca...
SIMÃO: O quê? Se tivesse o quê? Admita Zacarias, este é o fim.
ZACARIAS: Não necessariamente.
SIMÃO: Você tem um plano?
ZACARIAS: Bem que eu queria. Eu tenho uma esperança. Todo ano no Pessach, Pilatos liberta um dos prisioneiros.
BARRABÁS: Isso é uma bobagem.
SIMÃO: Tem mais alguém aqui conosco!
BARRABÁS: Acho que vocês dois são mesmo bem perigosos. Nem mesmo checaram a cela para saber se estavam sozinhos. Nem se incomodaram em saber para quem estão dando as costas.
ZACARIAS: E você seria quem? Nós estamos aqui por roubar dos romanos.
SIMÃO: Zacarias, eu acho...
ZACARIAS: Cale a boca, Simão.
BARRABÁS: O que faz você pensar que as pessoas vão clamar para libertá-lo? Quem se importa com uma dupla de ladrões?
ZACARIAS: E você por acaso tem uma chance melhor de perdão?
BARRABÁS: Perdão? Quem quer o perdão dos romanos? Eu passei minha vida matando romanos, atacando das sombras, esfaqueando quando nem estavam olhando. Não há perdão para mim. Vocês devem aceitar o fato de que são imperdoáveis, assim como eu.
ZACARIAS: Escute, grandalhão, todos fizemos nossa parte contra os romanos. Eu não quero passar minha última hora ouvindo o quanto você é mal.
BARRABÁS: Muito bem. Talvez EU não queira passar a MINHA última hora com dois ladrõezinhos de segunda, malandrinhos que usam a revolução como desculpa para roubar. Talvez eu queira ficar sozinho.
SIMÃO: É... Zacarias? Talvez devêssemos sentar ali no canto.
ZACARIAS: Ele não vai nos machucar. Ele só quer assustar você.
BARRABÁS: Você não parece se assustar fácil. Acho que já encarou a morte antes.
SIMÃO: Zacarias!
ZACARIAS: Talvez não tantas vezes quanto você.
BARRABÁS: Já esteve em uma crucificação?
ZACARIAS: Só quando os ricos estão assistindo.
BARRABÁS: Eu acho que nunca prestou muita atenção nas pobres vítimas da opressão romana penduradas ali, prestou?
ZACARIAS: Por que os vivos deveriam se preocupar com os mortos?
SIMÃO: Ótimo! Vou passar o final da minha vida ouvindo vocês dois tentando ser mais macho que o outro. Quem se importa quem é o melhor criminoso aqui? Vamos morrer logo!
BARRABÁS: A questão é: qual de nós está pronto para morrer?
ZACARIAS: Eu estou pronto!
BARRABÁS: Ótimo, porque os romanos adoram nos ouvir gritar. Eles amam nos ver sofrendo carregando todo o peso daquela travessa da cruz. Eles amam nos ver lutando para respirar, morrendo um pouco a cada respiração que lutamos para fazer.
SIMÃO: Ah, cara...
BARRABÁS: Você vai lhes dar esse gostinho? Você vai gritar como um bom menino?
SIMÃO: Nós podemos ser perdoados!
ZACARIAS: Isso mesmo. Eu tenho muitos amigos lá fora. Eles vão clamar por mim.
BARRABÁS: E quanto ao seu colega aqui? Só um pode sair livre.
SIMÃO: Oh Deus...
BARRABÁS: Encare isso: nós somos imperdoáveis, e sempre seremos. Pelo menos podemos morrer como homens.
GUARDA: (Entrando) Barrabás! Você deve agradecer aos deuses pela sua misericórdia.
BARRABÁS: Eu nunca vou agradecer àquelas estátuas em valor!
GUARDA: Escute, seu lixo sem valor, não se esqueça que você pode ser trazido de volta para cá num segundo se causar problemas de novo.
BARRABÁS: Do que você está falando?
GUARDA: Você está livre. Você recebeu o perdão do Governador Pilatos!
BARRABÁS: O quê?
GUARDA: Você é surdo? Você está livre! Perdoado! Agora tire essa cara feia daqui.
SIMÃO: Oh Deus. Quer dizer que...
BARRABÁS: Parece que terão uma cruz a menos nesta tarde. Lembrem do que eu disse.
GUARDA: Não, eles prenderam alguém ontem. Ele está assumindo o seu lugar.
BARRABÁS: Verdade? Quem?
GUARDA: Aquele rabino, qual o nome dele? Jesus!
SIMÃO: O que ele fez?
GUARDA: Atividades revolucionárias.
ZACARIAS: E o que isso quer dizer?
GUARDA: O que quer que queiramos que seja, Volto para buscá-los em um minuto.
ZACARIAS: Lá se vai nossa última esperança.
SIMÃO: Talvez Jesus...
ZACARIAS: Desista! Barrabás tinha razão. Somos imperdoáveis.
SIMÃO: Eu ouvi desse Jesus...
ZACARIAS: Se Jesus pudesse nos salvar, ele não estaria sob uma ordem de execução.
GUARDA: Está na hora, vamos!

DISCIPULUZINHOS EM UMA AVENTURA NA PÁSCOA


Nesta esquete os três, Disci, Pulu e zinho divertem e animam a plateia, enquanto aproveitam pra falar sobre o significado da páscoa.
OS TRÊS – Bom dia! Em Deus faremos proezas!
DISCI – Sou a Disci, uma menina muito feliz.
Que faz sempre a lição
E a verdade sempre diz.
E com um lindo sorriso..
PULU – Vive comendo giz!!! (gargalhadas)
DISCI – Sem graça...
PULU – Brincadeirinha...
ZINHO – Zinho é o meu nome,
Gosto muito de estudar.
Faço tudo com carinho e dedicação.
PULU – Mas tem um furo no meio do calção! (gargalhadas)
ZINHO – Pulu!
PULU – Brincadeirinha... Eu sou Pulu. Amo Jesus e meus irmãos,
Leio sempre a Bíblia
E sou muito feliz...
DISCI E ZINHO – Mas vive metendo o dedo no nariz... (gargalhadas)
PULU – Não vale! Não vale!
DISCI – Vejam! Quantas crianças!
PULU – Uma mais linda que a outra!!! E aí? Tudo em cima?
ZINHO – É muito bom estar aqui na Igreja de Crianças...
DISCI – A festa hoje está linda!
PULU – Você disse festa? Cadê o Bolo?
DISCI E ZINHO – Pulu!
PULU – Foi mau...
ZINHO – Estamos comemorando a Páscoa!
PULU – Será que horas que vão trazer os ovos de chocolate? Eu quero um ovo bem grandão!
DISCI – Pulu, não acredito, você ainda não sabe o verdadeiro sentido da Páscoa?
PULU – Sei, ou melhor, mais ou menos.
ZINHO – O faraó estava com seu coração endurecido e escravizava o povo de Deus. Através de Moisés, Deus enviou 10 pragas para os egípcios. A décima praga foi a morte dos primogênitos.
DISCI – O faraó deixou o povo ir embora do Egito. Os primogênitos do povo de Deus não foram mortos, pois Deus mandou que o povo passasse sangue de um cordeiro nos umbrais das portas, para protege-los do anjo da morte.
ZINHO – O sangue de Jesus, também nos livrou da morte. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Isso é páscoa! A festa que lembra esses acontecemientos, a libertação do povo de Deus através do sangue do cordeiro. A nossa libertação pela morte e ressurreição de Jesus!
PULU – Que lindo turma! Como Deus é maravilhoso! Eu amo Jesus! Como é que a páscoa foi virar coelho botando ovo de chocolate? Que absurdo!
DISCI – Jesus morreu pelos nossos pecados.
ZINHO – E ressuscitou ao terceiro dia. Hoje é dia de Festa!
PULU – Você disse festa? Cadê o bolo?
DISCI E ZINHO – Pulu!
PULU – Foi mau. Nesta semana, eu quero falar pra todos meus amiguinhos sobre o verdadeiro sentido da páscoa, tenho muitos que ainda não sabem.
ZINHO - Eu também...
DISCI – Zinho, eu tenho uma dúvida, é pecado então comer o ovo de chocolate? Eu ganhei um ovão do meu tio, o que faço com ele?
PULU – Pode me dar essa parada, morô? Eu sei o que fazer com ele...
ZINHO – Não Disci, não é pecado. Você pode come-lo, pecado é trocar o verdadeiro sentido da páscoa por ovo de chocolate. Não precisa jogar o ovo fora, mas não se esqueça de ensinar seu tio o que é a páscoa, ok?
PULU – É o seguinte, pintou um lance aí... precisamos ir.
DISCI – É Verdade, a festa precisa continuar.
PULU – Você disse festa? Cadê o bolo?
DISCI E ZINHO – Pulu!
PULU – Foi mau!
ZINHO – Gente, foi um prazer estar aqui com você...
DISCI – Um grande beijo da turma dos Discipulozinhos.
PULU – E não se esqueçam!
OS TRÊS – Em Deus faremos proezas!
Em Deus faremos proezas!
Em Deus faremos proezas!

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DE QUEM É A CULPA


Jesus Cristo foi crucificado e morto, de quem é a culpa?
Maria busca nesta peça, que acontece num tribunal do Júri, originalmente na Bahia, apurar os responsáveis pela morte de Jesus, seu filho.
Defesa e acusação enfrentam-se, com a participação de algumas testemunhas famosas...
De quem era a culpa?
Local onde ocorre o júri: Posto da Mata - Ba, 1ª igreja Batista Betel,16 de abril de 2006 .
Apresentada agora será a Queixa: Maria mãe de Jesus, filha do Deus Altíssimo, apresentou as seguintes alegações:
MARIA: É preciso que façam justiça, pois Meu filho foi levado à cruz inocentemente, então, certo de que aquela cruz não era dEle, muitos apontaram espadas e o verdadeiro dono da cruz não apareceu. É preciso que ele se manifeste e assuma a sua cruz.
Apresentação das pessoas que estão à mesa:
MERITÍSSIMA: Senhora. Débora,
ADVOGADA DE DEFESA: A Estratégia do Inimigo
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Deus é o Deus da Verdade.
JUÍZA: Damos inicio ao Júri: Que faça entrar o 1º Réu:
SOLDADO: Que entre o 1º Réu: Judas Iscariotes, um dos seguidores de Jesus.
JURAMENTO: Promete dizer somente a verdade e nada mais que a verdade?
JUDAS: Sim, prometo.
JUÍZA: A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Obrigado meritíssima. Judas Iscariotes seguidor de Jesus, digamos que um discípulo de gênio diferente, muito diferente. O Que fazia você no meio de Jesus. Por que o seguia?
JUDAS: Eu era um dos seus seguidores, um dos seus discípulos, que contemplava os seus milagres.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Falaste bem, era um dos seus seguidores, pois em seguida o traiu. Teve parte na morte do Cristo.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Meritíssima.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Judas foi um dos mais elogiados seguidores de Jesus. Sempre esteve presente no derramar da unção, por isso digo: Que não há culpa alguma sobre ele. Pois quando Jesus disse que um o trairia, Judas o perguntou: Acaso sou eu Rabi? Agora como se explica? Se Judas fosse o culpado ele não perguntaria; Por ventura sou eu Rabi? Ele ficaria quieto, então sendo assim culpa alguma cai sobre meu cliente.
(Todos começam conversar....)
JUÍZA: Ordem no tribunal.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto Vossa Excelência, o argumento da Senhora. adv. De Defesa não é válido.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Quando Jesus falou que entre eles um O trairia, foi bem claro: O que mete a mão no prato este o trairia. E quem foi que este que meteu a mão no prato?
JUDAS: Há, ele me pegou de surpresa, eu já havia pegado o prato e aí então Ele falou esta frase.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Você acabou de confessar agora que foi você. E não foi só aí que você teve participação neste ato de crueldade, foi comprado por trinta moedas de prata, entregando o mestre e o traiu com um Beijo.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Meritíssimo.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A adv. de acusação está deixando o meu cliente nervoso. Está o apontando como total culpado, e sendo assim é preciso ter provas. Obrigado.
JUÍZA: Senhora. Advogada de Ac, apresente a este tribunal a suas provas.
Advogada de AC. : Eu tenho a prova, que, aliás, não está comigo, está com Judas Iscariotes. Judas Iscariotes mostre suas mãos. O que me diz agora? A cruz que Jesus carregou é sua. Os pregos e o sofrimento também são seus. Você teve parte na morte do Messias.
JUDAS: A cruz não é só minha. Não é só minha a culpa, é também do sacerdote Caifás. Ele e os outros sacerdotes me pressionaram a fazer isto me ofereceram dinheiro e eu precisava e peguei. Quem dentre de vocês não precisa de dinheiro?
JUÍZA: Soldados, levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que façam entrar o 2º réu:
SOLDADO: Que entre o 2º réu, o sacerdote Caifás.
JURAMENTO: Você promete dizer a verdade, somente a verdade.
CAIFÁS: Sim, prometo.
JUÍZA: a palavra está coma advogada de acusação.
Ad. De. AC: Caifás genro de Anás, Caifás sumo sacerdote em exercício durante o
Ministério de Jesus, Caifás você serviu o governo romano durante quantos anos?
CAIFÁS: Durante 18 anos, o período mais longo de todos sumos sacerdotes.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: O que sugere, então, que você cooperou muito com os romanos.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto meritíssima!
Juíza. Protesto Negado! Pode continuar...
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Obrigada Vossa excelência. Pois bem... É analisando então que cheguei à conclusão que você foi o primeiro a encomendar a morte de Jesus.
CAIFÁS: Fiz isso a fim de salvar a nação.
ADVOGADA DE DEFESA: Meritíssima, protesto ao argumento da advogada de acusação.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Os líderes Judeus sabiam que se não tivessem Jesus, os Romanos poderiam discipliná-los, Roma deu liberdade parcial aos Judeus, com a condição de serem discretos e obedientes. Os milagres de Jesus Frequentemente causavam grande admiração e alvoroço entre os povos. Os líderes Judeus provavelmente temiam que os desagrados aos romanos trouxessem sofrimento adicional a Israel.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Os Líderes Judeus prenderam Jesus sob um pretexto teológico, A BLASFÊMIA, Mas o tribunal romano certamente recusaria esta acusação, inventaram uma razão política para justificar a sentença de morte. A estratégia era apontar Jesus como um rebelde que afirmava ser o rei dos Judeus, portanto, representava uma ameaça para César. Sendo assim você teve participação na morte do Messias. A cruz também é sua...
CAIFÁS: Minha , porque minha? Posso até ser preso, mas não vou sozinho, a culpa é mais de Barrabás que minha, pois ele era um grande pecador e a cruz era Dele e Jesus que foi no lugar dele.
JUÍZA: Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E Que faça entrar o 3º réu.
SOLDADO: Que entre o 3º Réu: Barrabás.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade, somente a verdade?
BARRABÁS: Sim. Prometo.
JUÍZA: A palavra esta com a Advogada de AC.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Barrabás havia tomado parte de uma rebelião contra o governo romano. Embora inimigo de Roma, talvez fosse um Herói para os Judeus, boa estratégia Não?
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A Advogada de Acusação está massacrando o caráter do meu cliente.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Protesto negado. Prossiga...
ADVOGADA DE DEFESA: Eu declaro o meu cliente inocente, pois se ele merecesse aquela Cruz, ele estaria nela e o povo conhecia o coração de Barrabás e sabia que ele era bom.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: Protesto concedido.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Um Herói para os Judeus, mas ironicamente, Barrabás também foi culpado do crime com o qual acusavam Jesus. Por isso, pelos seu atos, entendemos que aquela cruz era também sua.
BARRABÁS: Eu não tenho Culpa pelo sangue derramado e muito menos pela vida que ocupou aquela cruz. A culpa é dos soldados, eles que mataram Jesus.
JUÍZA: Soldados, levem o réu sobre custodia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E façam entrar o 4º réu.
SOLDADO: Que entre o 4º Réu: O soldado Romano.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade somente a verdade?
SOLDADO ROMANO: Sim. Prometo. ( Conversam)
JUÍZA: Ordem no Tribunal!!!, Advogada De Acusação está com a palavra.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Um batalhão correspondia a uma divisão da legião Romana, com aproximadamente 200 soldados.
Sabe-se que você tirou as roupas de Jesus e lançou sorte para dividir as vestes entre vocês.
ADVOGADA DE DEFESA: Meritíssima, protesto, mas o que é isto.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: A Doutora está dando certezas sem provas e isto é inaceitável.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Protesto.
JUÍZA: É real o fato que diz a advogada de defesa, apresente a sua prova doutora!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Sabe-se que Jesus foi cruelmente açoitado pelos soldados. Apresente a prova que está atrás de você Soldado, pois bem excelência, foi com este chicote que ele usou para o açoite, esse que consiste em quatro bolas de chumbo, que estão unidas a um cabo de madeira por meio de cadeias. Cada bola mede uns 2 cm de diâmetro, dos quais sai pequenos aguilhões de ferro em todas as direções.
O açoitamento não somente rasgava a pele, mas destroçava os músculos e os tecidos.
Soldado Romano: Se fiz tudo isto não foi porque eu quis, tinha uma força, bem uma força, bem forte que me dominou, bem... Eu posso chamar esta força de... Sim... Satanás, foi satanás que teve a culpa.
Juíza; Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que entre o 5º réu.
SOLDADO: Que entre o 5º réu; SATANÁS
JURAMENTO: Promete dizer somente a verdade.
SATANÁS: Claro que sim!!!!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Mas o que é isso? De acordo com o artigo de João, do capítulo 8 do parágrafo 44, Satanás é mentiroso e o pai da mentira.
JUÍZA: Por favor, mantenham a calma; Ordem no tribunal.
SATANÁS: Aiaiaaiaiai. O que eu vim fazer aqui? Eu já vou logo avisando, eu não tenho nada a ver com isso, confesso que até estive lá pra dar uma olhadinha... mas nisto eu não tenho culpa, fui logo tentar outras pessoas.
JUÍZA: Ordem! A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Você teve culpa, pois teve parte influenciando as pessoas a seguirem um rumo incorreto.
SATANÁS: Presta atenção no que eu vou dizer a você, e a todos vocês que estão aqui. Se...Naquele dia coloquei Jesus em um alto e sublime trono lá no deserto e disse a ele que daria todas as nações, se tivesse aceitado nada disso teria acontecido. Mas Ele quis assim, assim seja! Eu já estou cheio, tudo é culpa minha! Eu to nem aí. Deu brecha eu entro mesmo. Eu só fico rodeando, rodeando....Surgiu um oportunidade. Eu to dentro!Agora dizer que a culpa é minha é exagero. Vê se fui eu quem deu a ordem principal para matar Jesus. Meu nome é Lúcifer e não Pôncio Pilatos.
JUÍZA: Soldado levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. E que entre o 6º réu.
SOLDADO: Que entre o 6º réu: Pôncio Pilatos.
JURAMENTO: Promete dizer a verdade, somente a verdade.
PÔNCIO PILATOS: Sim, Prometo.
JUÍZA: A palavra está com a advogada de acusação.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Pôncio Pilatos, onde você enxerga a sua culpa.
PÔNCIO PILATOS: Eu! Nenhuma culpa cai sobre mim, porventura esqueceu(Advogada Acusação Interrompe)
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Nenhuma culpa cai sobre você? Você autorizou a crucificação de Jesus. A cruz também é sua.
ADVOGADA DE DEFESA: Protesto Vossa Excelência.
JUÍZA: Concedido.
ADVOGADA DE DEFESA: Ora, Era por ocasião da festa de páscoa ele costumava a soltar um preso escolhido pelo povo, se eles escolheram a Barrabás a culpa não é do meu cliente.
Explica-nos o acontecimento.
PÔNCIO PILATOS: Como disse a minha advogada, faço as palavras dela as minhas. Eu apresentei ao povo os dois presos, e o povo escolheu que soltassem Barrabás e crucificassem Jesus. Sendo assim a Cruz não é minha, e sim do Povo.
ADVOGADA DE DEFESA: Obrigado. Eu tenho a prova de que meu cliente é inocente. Aqui está o recipiente onde ele lavou suas mãos mostrando um ato de inocência. Sem mais.
JUÍZA: Advogada De Acusação Tem algo a dizer.?
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Sim. Obrigado Meritíssima. Pilatos deixou que a multidão tomasse a decisão de crucificar Jesus. Embora tendo lavado as mãos para indicar sua Inocência, Sua culpa permaneceu. Tal atitude diante de uma situação difícil não isenta uma pessoa de sua responsabilidade, nem da culpa por errar ou consentir com o erro, apenas dá uma falsa sensação de paz.
Sendo assim, não invente desculpas, assuma responsabilidade por suas decisões. Sem mais. Obrigado meritíssima.
JUÍZA: Soldados levem o réu sobre custódia até o fim do julgamento. Para aguardar o veredicto. A Senhora Advogada De Def. e Advogada De Acusação terão 2 minutos para encerrar a sua participação neste Tribunal.
ADVOGADA DE DEFESA
Vossa excelência, senhores jurados e aos demais presentes... Diante das alegações aqui apresentadas, venho complementar meus argumentos diante deste Tribunal. De todos os depoimentos aqui declarados, eu posso afirmar, com toda convicção, que os meus clientes são inocentes.
Judas Escariotes era um grande servo do senhor, era um de seus discípulos, que tinha uma vida mais... digamos que..SANTA, diante de Deus. Se fez tudo o que fez foi por amor a Cristo. A Intenção de Judas era construir um templo para Jesus com as 30 moedas de prata. Por isso declaro que o meu cliente é inocente.
Caifás era um grande Religioso, por isso o declaro inocente, pois fez tudo a fim de salvar a nação, o próprio Cristo disse que viriam falsos profetas ele não tinha como discernir...
Barrabás um herói... Ele tirava dos ricos para dar aos pobres, não há mais nada a dizer, pois ele é totalmente inocente.....
Os soldados zelavam para o bem do povo e Jesus se revelou de uma forma rebelde, dizendo ser o Rei dos Judeus e coube a eles prender esse rebelde que causava alvoroço entre os povos.
Satanás, Coitado!! Culpa nenhuma recai sobre o meu cliente... Se o Próprio Deus deu o livre Arbítrio. Fica claro o meu cliente não influenciou ninguém.
Pôncio Pilatos, ao meu cliente não tenho o que dizer. Não enxergo culpa nenhuma sobre ele. Eu o declaro totalmente inocente.
Sem mais excelência Obrigado!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO: Vossa Excelência, senhores jurados, minha cara companheira advogada de defesa, demais presentes...
Estou perplexa diante destes argumentos totalmente sem nexo. Agora analisem a realidade dos fatos.
A Doutora argumenta a situação de Judas usando uma estratégia sem lógica. Se Judas realmente quisesse construir um templo, teria feito! Pergunto a todos aqui presentes: Existe algum templo construído por Judas?
Caifás um religioso? Se ele realmente fosse um religioso saberia que Jesus era o messias enviado. Digo a todos...Caifás vivia de aparência para ter uma posição diante da sociedade romana. Foi um bom pretexto dizer que foi a fim de salvar a nação...foi uma boa saída para quem não quer carregar sua cruz....
Barrabás um herói???? Sim, um herói para aqueles que não quiseram carregar sua cruz...
EU não aceito o argumento de que os soldados sejam inocentes eles trataram Jesus de forma irônica, eles debocharam do mestre. Dizer que Jesus era um rebelde foi a estratégia para ensanguentarem Jesus.
Satanás! Faça-me o favor? É mais do que obvio que Satanás induziu o povo. Jesus havia operado milagres em muitas vidas que estavam ali presentes. Já era de se esperar, ele é invejoso, é o que mais ganharia com a morte de Cristo... É o que ele pensava... Digamos que 95% da culpa é dele.
Pôncio Pilatos, não há como declará-lo inocente, um procurador romano que teria o dever de tomar a decisão e que no entanto deixou que o povo a tomasse. Quanta ignorância!
Todos se Declaram inocentes. Mas tenho a certeza de que dentre estes acusados existe o total culpado. Para aquela cruz existe um dono, para o cravos e as chibatadas existe um corpo. Então que apareça o verdadeiro dono da cruz. Obrigada Meritíssima.
JUÍZA: O Júri terá a pausa por alguns instantes, em seguida será dado o veredicto.
( As pessoas começam a acusar todos os réus, e o réus acusam – se entre si.).
SOLDADO: Ordem!! Chegou a hora do veredicto a Senhora Meritíssima Débora, vai dar a palavra final.
JUÍZA: De acordo com as provas apresentadas e com os argumentos os Senhores Jurados chegaram a conclusão que:
Ao tomar a nossa natureza o salvador ligou-se a humanidade por um laço que jamais se partirá, Ele estará ligado a nós por toda a eternidade.
Ele realmente foi levado a uma cruz que não era dele. Quando o pai disse que estava em seus planos de redenção, logo, Jesus teria que carregar uma cruz que não era dele.
E Assim o fez...
Jesus em agonia no Getsêmane. Suou com gotas de sangue, orou intensamente ao pai que lhe desse forças para cumprir o plano, logo chegou Judas e o traiu, ela já sabia disso...Foi levado pelos soldados, a mando de Caifás, com ordem de Pôncio Pilatos, juntamente com Barrabás apresentado ao povo este que possuídos por satanás tomaram a decisão de crucificá-lo.
Inocentemente ele levou sobre si dores que não eram suas..Pregos que não eram seus...Ele sofreu todo o tempo calado, foi humilhado por todos....motivo de deboche de muitos...Foi cruelmente açoitado, a ponto de destrocar sua carne e a marca de seu sangue ficava por onde ele passava, mesmo sem forças Ele foi obrigado a levar aquela cruz a qual ele não aguentava, seus pés arrastavam – se sobre as pedras..e de instantes em instantes ele caia com o peso da cruz nas suas costas, e durante todo este caminho. Ainda sendo chicoteado, subiu um monte inteiro com um peso sobre-humano, pois se encontrava fraco devido ao açoite, e como se isso não bastasse, esticou os seus braços e pés e pregaram-no na cruz.....
A dor deveria ter sido insuportável, ele entrou em sincope de Tanta dor, mas mesmo sabendo que ele não merecia aquela cruz ele permaneceu quieto.
Foi pela sua humildade e comunhão com a Pai que ele demonstrou amor Incomparável.
Ao assumir a Natureza humana estava sujeito a cair em pecado, todavia não cometeu pecado algum se ele não cometeu pecado algum entendemos que aquela cruz não era dele. A cruz é do POVO. Então que prenda o POVO!!!
E DEPOIS TODOS VÃO PRESOS. O povo foi culpada pela morte de Jesus.
Ministério Teatral Kades da 1ª Igreja Batista Betel em Posto da da Mata, Bahia

JESUS RESSUSCITOU

Só Lembrando! Já está na hora de começar os ensaios para a Páscoa, para quem não sabe para uma peça sair linda tem que ter bastante ensaio antes e ainda mais, a maioria dos atores não são "profissionais da área" e também trabalham em outros lugares (geralmente), eles não tem todo o tempo do mundo, então é melhor começar os ensaios cedo. 




Esquete de páscoa. A menina que procura Jesus, e como no passado foram buscá-Lo no sepulcro, a menina O busca pela igreja. Como outrora, há decepção ao não encontrá-lo no primeiro momento, MAS o Senhor aparece.
É uma esquete super simples do Emílio Carlos, mas dá uma riqueza de mensagem e de interpretação....
NARRADOR - Hoje é domingo de páscoa. Jesus ressuscitou! Ele oferece a ressurreição a todos que acreditarem Nele. Nós acreditamos em Jesus. Por isso buscamos por Ele. Buscamos Jesus como Maria buscou naquele domingo de Páscoa.
(Música de fundo. Entra uma menina trajada com roupas normais. Ela vai até o canto ao lado direito do altar).
NARRADOR - Nós procuramos no sepulcro...
MENINA - Jesus!
NARRADOR - ...nós procuramos em toda parte...
MENINA - (voltando para o centro do altar) Jesus!
NARRADOR - ...nós procuramos e nem sempre achamos. Daí nós ficamos assim desconsolados.
(A menina triste senta num degrau do altar).
NARRADOR - Nos sentimos tristes como os discípulos se sentiram quando perderam Jesus, quando Ele foi crucificado.
(Jesus entra por trás da menina).
NARRADOR - Mas sabe: Jesus ressuscitou! Ele está perto de nós! Hoje e sempre!
JESUS - (toca no ombro na menina e sorri).
MENINA - (se levanta) Jesus!
(a música atinge o auge. A menina se ajoelha perante Jesus).
JESUS - Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.
(Música final - Fim).
(Sugestão de música final: "Porque Ele Vive" ou outra à sua escolha em sintonia com a mensagem do texto).



NATAL NA FAVELA


Cenário: Um barraco de favela.
Uma adaptação do texto bíblico. Nesta versão Jesus nasce numa a favela.
Os pais voltarão para Belém do Pará...

Aparece um recenseador e bate na frente do barraco:
RECENCEADOR: Ô de casa, é o Censo.
Sai o dono do barraco:
SEU RAIMUNDO: Pode falar. O que o senhor quer?
RECENCEADOR: Eu sou do Censo e estou fazendo uma pesquisa. O senhor pode responder algumas perguntas?
SEU RAIMUNDO: Se não for demorar muito, pode.
RECENCEADOR: Bom, quantas pessoas moram com o senhor?
SEU RAIMUNDO: Moro sozinho.
RECENCEADOR: O senhor trabalha?
SEU RAIMUNDO: Ás vezes. Quando aparece um bico. Emprego mesmo pra valer, faz muito tempo que não tenho.
RECENCEADOR: E o que o senhor fazia quando trabalhava?
SEU RAIMUNDO: Era pedreiro.
RECENCEADOR: É solteiro ou separado?
SEU RAIMUNDO: Ei meu, que papo é esse? Sou é macho!
RECENCEADOR: Não é nada disso senhor. É apenas o questionário.
SEU RAIMUNDO: No momento estou solteiro.
RECENCEADOR: E qual a renda do senhor?
SEU RAIMUNDO: (irritado) Olha aqui, eu já te falei que sou macho! Ta pensando que uso renda é?
RECENCEADOR: Não, pelo amor de Deus, não é isso. É sua renda mensal, quanto o senhor ganha por mês.
SEU RAIMUNDO: Acho bom. Mais ou menos uns R$ 200.00. Quando consigo alugar um quarto extra que tenho aqui atrás do barraco, aumenta um pouco.
RECENCEADOR: E no momento, este quarto está alugado?
SEU RAIMUNDO: Não, ou melhor, tem gente, mas acho que não vão ter como pagar. São uns coitados que chegaram ontem à noite e pediram para ficar aqui. A mulher tá grávida, logo a criança nasce.
RECENCEADOR: O senhor pode chamar alguém deles para mim, por favor?
SEU RAIMUNDO: Espera um pouco.
O homem sai de cena e na sequencia aparece o inquilino:
SEU JOSÉ: Pois não, o senhor chamou?
RECENCEADOR: Sim. Eu estou fazendo o Censo anual e preciso que o senhor responda algumas perguntas. Qual o seu nome?
SEU JOSÉ: Me chamo José Davi.
RECENCEADOR: E o senhor é casado, seu José?
SEU JOSÉ: Sou sim. A minha mulher se chama Maria de Nazaré.
RECENCEADOR: Vocês tem filhos?
SEU JOSÉ: Ainda não. Mas acho que esta noite a criança nasce.
RECENCEADOR: E como vai se chamar?
SEU JOSÉ: Bom, minha mulher, a Maria, teve uns sonhos meio esquisitos, disse que conversou com um anjo e tem certeza que vai nascer um menino homem e vai se chamar Jesus.
RECENCEADOR: Que bonito nome. E vocês vão morar aqui?
SEU JOSÉ: Não senhor. Paramos aqui, porque não encontramos a casa de uns parentes da Maria e o seu Raimundo foi muito bom e nos acolheu. Mas depois que a criança nascer, vamos voltar para nossa terra, Belém no Pará.
RECENCEADOR: Bom, é só isso. Muito obrigado e um bom final de semana.
SEU JOSÉ: Obrigado, mas final de semana ou dia de semana sem emprego e com fome, é um pouco triste. Mas mesmo assim, muito obrigado e igualmente.
RECENCEADOR: Obrigado e até logo.


José e o recenseador saem de cena. Música de fundo e um choro de criança. Jesus nasceu.
Aparecem Maria com Jesus no colo e José ao lado.
Alguns vizinhos vem visitá-lo.
Maria, José e Jesus saem de cena.
Aparece uma senhora elegante, que pergunta a um vizinho:
SENHORA-1: Por favor, a senhora sabe onde por acaso tem alguma criança recém-nascida por aqui?
VIZINHO: Sei sim. Ontem à noite, nasceu um menino aqui neste barraco. Ele se chama Jesus.
SENHORA-1: É que eu trouxe algumas roupas para doar e gostaria de entregá-las. Muito obrigado pela informação.
A senhora bate palmas e sai José:
SEU JOSÉ: Pois não?
SENHORA-1: – Com licença. Me chamo Maria Antônia e resolvi trazer umas roupas de bebê e me indicaram este lugar. Se o senhor não se ofender, gostaria que aceitasse.
SEU JOSÉ: Mas é claro que sim. Pobre orgulhoso, não dá muito certo não. Como a senhora ficou sabendo que aqui tinha criança?
SENHORA-1: Para falar a verdade, vim por instinto. Senti algo de diferente, que me atraia até aqui.
Nisto chegam mais duas senhoras:
SENHORA-2: Com licença. Eu e minha amiga gostaríamos de saber se há algum recém nascido por aqui?
SEU JOSÉ: Tem sim e é meu filho, o Jesus!!! (José responde
todo orgulhoso)
SENHORA-2: Bom, nós temos alguns mantimentos para doar e não sei se o senhor aceita?
SEU JOSÉ: Claro que aceito. Afinal não é sempre que tem gente disposta a ajudar. Mas como vocês nos acharam?
SENHORA-3: Bom, pode parecer um pouco esquisito, mas foi uma espécie de impulso, não sei.
SENHORA-2: É, foi como se uma força nos puxasse até aqui.
SEU JOSÉ: Ô louco! Vocês tem umas conversas estranhas.
SENHORA-3: O senhor trabalha?
SEU JOSÉ: No momento estou desempregado. Tô com fé que logo arranjo um emprego.
SENHORA-3: Pelo que estou vendo, sua criança Já tem roupas e alimentos por um bom tempo. O senhor aceitaria uma pequena quantia de dinheiro para alguma emergência que possa aparecer? Por favor aceite.
SEU JOSÉ: O que é isso senhora. Não precisa se incomodar.
SENHORA-3: Não, não, eu faço questão.
SEU JOSÉ: Já que a senhora insiste. Muito obrigado.
SENHORA-1: Bom, será que poderíamos ver a criança?
SEU JOSÉ: Claro, só um minuto.
As três senhoras esperam e logo aparecem José com Jesus e Maria atrás. As três senhoras se ajoelham e alguns vizinhos próximos também. Maria fala:
MARIA: Eis o Salvador. É Jesus menino que vem nos salvar. Pequeno, pobre e humilde, assim Ele nasceu. E nós, como estamos acolhendo este menino, que nasce e mora nas favelas, nas ruas, nos becos escuros? Será que Ele não está mais perto de nós do que pensamos?

VIRÁ UM SALVADOR


Encontram-se 3 crianças, as duas primeiras vão fazer um relato da história do Salvador.
Desde a promessa após a queda do homem, até a vinda de Jesus na humilde manjedoura.

CRIANÇA 1: Olá! Como você está?
CRIANÇA 2: Eu estou bem, só estava pensando sobre o que é realmente o Natal para nós.
CRIANÇA 1: Quem não conhece a Deus, apenas se esforça para trocar presentes e divertir-se, mas não sabem que é Natal.
CRIANÇA 2: Olhe lá quem está vindo...
CRIANÇA 3: Olá! Como vocês estão?, Vocês parecem preocupados.
CRIANÇA 1: Sim, estávamos falando do grande amor de Deus para a humanidade. Apesar de nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, Ele lhes deu uma grande promessa, de que o Salvador viria.
CRIANÇA 2: Olhe, felizmente trouxe a Bíblia, onde vemos essa grande
promessa. Em Gênesis capítulo 3, versículo 15 nos diz que chegaria um Salvador.
CRIANÇA 3: Que interessante.
CRIANÇA 1: Deus começou a tomar providências, para cumprir sua promessa;
Um dia, um homem, chamado Abraão, recebeu de Deus uma grande notícia.
CRIANÇA 2: Encontramos na Bíblia Sagrada, no Livro de Gênesis capítulo 12
versículo 2 "e farei de ti uma grande nação."
CRIANÇA 3: Mas eu ouvi dizer que ele não tinha filhos e já estava velho.
CRIANÇA 2: Isso que é maravilhoso!.
CRIANÇA 1: Abraão acreditou na promessa de Deus e Deus deu-lhe uma criança chamada de Isaac.
CRIANÇA 2: Em Mateus capítulo 1, versículo 1, em diante, vemos como Deus foi cumprindo sua promessa.
CRIANÇA 3: Como é belo tudo isso, (empolgado)conta mais.
CRIANÇA 1: Os anos se passaram, e um profeta de Deus foi enviado com uma mensagem para Rei Davi.
CRIANÇA 3: E que mensagem era essa?.
CRIANÇA 1: Que seu reino seria para sempre e o seu trono seria eterno; Ou seja da descendência viria o Senhor Jesus, o Rei Eterno.
CRIANÇA 3: Você sabe que essa conversa está ficando cada vez mais
interessante para mim.
CRIANÇA 2: Rei Davi ficou muito feliz ao ouvir essa notícia maravilhosa,
lembrando que ele tinha sido um humilde pastor de ovelhas.
CRIANÇA 1: O tempo passou e Deus estava cumprindo sua promessa, vemos que Deus envia um anjo para uma pequena cidade chamada Nazaré, uma jovem mulher chamada Maria. O anjo anunciou que ela teria um filho chamado Jesus, ela ficou confusa.
CRIANÇA 3: É claro, ela não era casada ainda, como poderia uma criança?.
CRIANÇA 1: O anjo disse-lhe que a criança seria concebido pelo poder do Espírito Santo, ou seja, seria um filho de Deus.
CRIANÇA 3: Então o que aconteceu? É cumprido o que o anjo disse?.
CRIANÇA 2: Sim, a palavra de Deus diz em Mateus capítulo 1 versículo 18 a 24.
CRIANÇA 1: Finalmente vem essa noite especial, quando Deus os fez cumprir essa promessa.
CRIANÇA 3: Que seria a noite mais maravilhosa, eu imagino que estrelas deve ter tido um brilho especial, certo?.
CRIANÇA 2: A palavra do Senhor nos diz em Lucas capítulo 2 versículo 8 a 18, que o primeiro que soube esta grande notícia foi um grupo de humilde pastores, que estavam cuidando seus rebanhos naquela noite. Apareceu-lhes um anjo que deu a notícia, iriam encontrá-lo em uma manjedoura envolto em panos.
CRIANÇA 1: Eles foram e encontraram a criança como o anjo disse-lhes e adoraram o bebê Jesus. Ao deixar aquele lugar contavam o que eles tinham visto e ouvido.
CRIANÇA 2: Então, Deus cumpriu a promessa, ao enviar seu filho como Salvador. É o único caminho para alcançar a salvação.
CRIANÇA 3: Graças a Deus e vocês, porque agora eu entendo a importância do Natal, o maior presente que podemos receber é Salvador Jesus em nossos corações.
CRIANÇA 1: Por que não adoramos o Salvador, como o fizeram os pastores antes de sairmos daqui?
(Cantar um hino de Natal)

UMA FAMÍLIA NO NATAL

A  peça é uma ficção sobre a família dos donos da estalagem onde Jesus nasceu.
Estes passavam por uma grande crise financeira, por conta de um problema de saúde de Mirian, esposa do dono da hospedagem, até que recebem Maria e José, ajudam no parto de Jesus.
Então recebem a visita dos Reis Magos que falam do Salvador Jesus e “pagam” em ouro os serviços prestados pela família.
Personagens: Jacó – O dono da estalagem, Miriam – Sua esposa, Raquel – Filha, Mateus – Filho, Achbed – Primo, Petra – Amiga de Achbed, José, 3 Reis Magos, Hóspedes.
Tempo aproximado: 40 a 50 minutos.

Cenário: Estrebaria com manjedoura no centro.
Ao lado uma sala montada como se fosse de uma casa.
Hino: 555 Oh vinde meninos
MATEUS: Shhhh Silêncio! Nós temos que ficar bem quietos ou Papai e Mamãe vão nos ouvir. Fique bem quietinha para eles não nos verem.
RAQUEL: Onde estamos indo, Mateus?
MATEUS: Nós estamos indo lá na estrebaria.
(Se arrastam pelo chão quando ouve Jacó falando lá de dentro).
JACÓ: Espere um minutinho! (Raquel e Mateus param com medo de terem sido descobertos) Sente aí! (Eles voltam e se sentam no chão, esperando a bronca. Jacó agora fica mais gentil) Agora, Miriam, temos que conversar sobre isso. Não podemos mais enterrar nossas cabeças na areia.
MIRIAM: Tudo bem, Jacó. Então vamos conversar. (Só agora eles surgem no palco).
JACÓ: Eu só quero que você saiba que não precisa ter medo. Eu sempre cuidei dessa família, e não quero parar agora. Tudo vai ficar bem.
MIRIAM: Mas, Jacó, o que vamos fazer?
JACÓ: Eu já cuidei disso. Até a Lua Nova as coisas terão mudado, já tenho um comprador para a estalagem.
MIRIAM: Não Jacó! Você não está falando sério?
JACÓ: Miriam, a estalagem não é a coisa mais importante deste mundo. Você e as crianças são!
MIRIAM: Mas, Jacó, esta estalagem está na sua família há 3 gerações! Quando Raquel e Mateus tiverem idade suficiente, serão 4 gerações! Como você pode pensar em vender?
JACÓ: Miriam, gastamos muito com doença este ano.
MIRIAM: Mas eu estou melhor agora. Eu já posso cozinhar de novo.
JACÓ: Eu sei disso, Miriam, mas nossos fregueses não sabem. Quando eu e as crianças tivemos que cozinhar, você sabe o que aconteceu. Nossa freguesia foi para outras estalagens. Vai levar um tempo para voltarem.
MIRIAM: Mas nós vamos trazê-los de volta, Jacó.
JACÓ: Miriam, você não entendeu.
MIRIAM: Não, eu não entendi. Por que essa pressa toda para vender?
JACÓ: Eu faria de tudo para você melhorar. Você sabe disso, não?
MIRIAM: Claro que sei.
JACÓ: Tive que pegar emprestado algum dinheiro. Pronto falei.
MIRIAM: Ah, não, Jacó! Não me diga que você pegou emprestado de... Achbed!
JACÓ: E de quem mais, Miriam? Ele era a nossa única opção. Ninguém mais podia me emprestar o dinheiro. Eu tentei. Eu tentei todo mundo que pude recorrer antes de ir ao Achbed.
MIRIAM: Ah, Jacó. Você sabe para que ele quer. Ele vai transformá-la em mais um de seus bordéis que só ele chama de estalagens!
JACÓ: Eu sei, mas não tínhamos outro caminho, e eu faria de novo tudo igual para ter você com saúde de novo.
MIRIAM: Eu te amo, Jacó.
JACÓ: Também te amo.
MIRIAM: Eu vou orar ao Deus Eterno para nos ajudar com a estalagem, assim como Ele me salvou da morte.
JACÓ: O que seria um milagre agora.
(Reclinam suas cabeças e começam a orar).
RAQUEL: Você ouviu isso, Mateus?
MATEUS: Claro que sim!
RAQUEL: Temos que fazer alguma coisa. Mas o que é um bordel afinal?
MATEUS: É um lugar onde nossos pais não iriam nem gostariam de fossemos.
RAQUEL: Hummmmm. Tá, O que podemos fazer?
RAQUEL: Bem, podemos começar com os hóspedes que já temos.
MATEUS: Nós só temos 2 e ele só estão aqui para passar a noite. O que poderíamos fazer?
RAQUEL: Nós podemos lhes dar o melhor serviço que eles já viram, talvez assim eles voltem ou digam aos seus amigos sobre nossa estalagem. Amanhã de manhã nós vamos levantar cedo e vamos preparar água morna para eles lavarem o rosto. Vamos preparar o melhor café-da-manhã do mundo, já que a mamãe está cozinhando de novo. Vamos deixar seus animais prontos para que possam viajar, e faremos tudo o mais que pedirem que façamos.
MATEUS: (Já cansado só de ouvir) Tudo isso. Puxa... Mas agora é melhor irmos para a cama, se temos que fazer isso tudo já pela manhã.
Hino: 552 Soam tão meigos os Sinos
JACÓ: Bom dia. Como é bom começar o dia louvando a Deus. Eu vi as crianças logo cedo o que deu nelas.
MIRIAM: Ajudaram os hóspedes. Até ganharam uma moeda a mais de um dos hóspedes.
JACÓ: Que ótimo!
MIRIAM: Sim, mas ela insistiu para ficarmos com ela. Você falou com eles sobre Achbed e a estalagem?
JACÓ: Não! Claro que não! Não quero que eles fiquem preocupados
MIRIAM: Bem, ou eles sabem de alguma coisa, ou nosso milagre está começando a acontecer.
JACÓ: Precisamos de mais do que uma moedinha para o nosso milagre.
MATEUS: Mamãe, Papai! Vocês já sabem da novidade?
JACÓ: Não.
MATEUS: Estão todos comentando! Vai haver um censo! Todas as pessoas da casa de Davi devem vir para Belém para se registrar. Nossa cidade e estalagem vão ficar cheia!!!
(Miriam e Jacó se olham espantados)
MIRIAM: Tem certeza, Mateus?
MATEUS: Tenho. Total certeza!
JACÓ: E quando vai ser?
MATEUS: Daqui a uma semana! Temos que nos preparar. Vou contar para a Raquel! (Sai correndo)
MIRIAM: Jacó! Será esse o nosso milagre!
JACÓ: Pode ajudar, mas... Eu tenho medo que seja um pouco tarde.
(Entra Achbed)
Achbed: Bom dia, prima Jacó. Bom dia, prima Miriam.
JACÓ: Achbed, o que você está fazendo aqui?
Achbed: Agora eu preciso de um motivo para cumprimentar minha prima querida?
MIRIAM: Bom dia, primo Achbed.
Achbed: Melhor assim. Agora, que tal alguns daqueles biscoitos maravilhosos que eu tanto ouvi falar?
JACÓ: Achbed, você não tem o direito...
MIRIAM: (interrompendo) Vou pegar alguns agora mesmo. (Vira-se e coloca alguns em um prato)
JACÓ: Tá legal, primo Achbed. Já tem sua comida, agora tome seu rumo.
Achbed: Mas isto não é uma estalagem? Eu planejava ficar por uns tempos. Você aceita o meu dinheiro em troca de uma cama, ou não?
MIRIAM: É claro, você é bem-vindo para ficar. É o nosso primeiro hóspede hoje.
Achbed: Ah, isto está delicioso. Talvez depois da Lua Nova você queira ficar por perto para continuar a cozinhar para a minha estalagem.
JACÓ: Ainda não é a sua estalagem!
Achbed: Ah, bem... Eu sinto que não sou bem-vindo aqui. (Joga duas moedas na mesa) Acredito que isto cubra a minha refeição. Eu voltarei, prima Jacó, na Lua Nova. (Sai)
Hino: 554 Eis um anjo proclamou
Mirian:(senta) Eu não achei que ficaria tão cansada em minha vida toda, e pensar que devemos fazer isso ainda por mais seis dias até o censo terminar.
JACÓ: Será precisamos de mais alguma coisa.
MIRIAM: Não ta tudo sobre controle. Os meninos já foram para a cama. Será que conseguiremos pagar?
JACÓ: Não. Infelizmente não. Temos bastante, mas não o suficiente. Mas vá descansar eu vou dar uma olhada nos Hospedes e também vou.
MIRIAM: Boa Noite, dorme com Deus.
(José e Maria entram pela frente).
JOSÉ: Mais uma hospedaria. Será que nesta tem lugar.
MARIA: espero que sim. Não agüento mais, parece que o bebe vai nascer.
JOSÉ: Não me espantaria. Depois de tudo o que aconteceu. Primeiro o anjo anunciando a você, depois aparecendo para mim, aos primos Zacarias e Isabel. Tudo isto é muito interessante.
JACÓ: Você também. (Jacó se prepara para sair e ouve.)
JOSÉ: O de casa. Tem alguém ai.
JACÓ: (sai)
JOSÉ: Desculpe a hora.
JACÓ: Tudo bem. Em que posso servi-lo?
JOSÉ: Senhor, minha esposa e eu precisamos de um lugar para passar a noite.
JACÓ: Eu ficaria muito feliz em atendê-lo, mas eu não tenho mais espaço. Não temos nem um único centímetro desocupado para esta noite ou mesmo para o resto da semana.
JOSÉ: Mas..., minha esposa está a ponto de dar a luz. Pelo menos um lugar para ela.
JACÓ: Não há mais nenhum lugar nesta cidade para acomodá-los nesta semana. Pensando bem... eu tenho um lugar para vocês.
JOSÉ: E onde é este lugar?
JACÓ: Fico até envergonhado de sugerir isto, mas... nós temos um estábulo.
JOSÉ: Um estábulo?!?
JACÓ: é só o que tenho.
MARIA: José, pelo menos teremos um lugar para se proteger.
JOSÉ: Ficaremos felizes por termos um lugar e alguma privacidade. Muito obrigado.
JACÓ: O que mais posso fazer é pedir para minha esposa preparar-lhes algo para comer.
MARIA: Agradeço muito.
(Jacó entra.)
JOSÉ: Vamos Maria, por aqui (a ajuda)
MIRIAM: (aparece com uma cesta de comida) Aqui uma alimentação para vocês e se precisarem de ajuda é só chamar.
MARIA: Sim. Obrigado.
(Todos saem, silêncio, vídeo nascimento de Cristo)
JOSÉ: Ajude-me meu filho nasceu, nasceu me ajudem (gritando)
MIRIAM: (sai correndo da casa): O que? Nasceu? Raquel venha aqui ajudar. (Raquel sai)
Hino: 571 Num berço de Palhas dormia...
PASTOR 2: Que bagunça está esta cidade nos últimos dias.
PASTOR 2: E vai continuar assim.
PASTOR 3: Tem muita gente na cidade.
PASTOR 2: este recenseamento é uma confusão para muitos.
PASTOR 2: Mas uma benção para outros, como a família do Jacó.
PASTOR 2: Tomara que salvem a estalagem das mãos daquele primo maluco.
PASTOR 3: Escutem um barulho. Escutem...
PASTOR 2: O que é isso????
Hino: 557(anjos santos a cantar)
(enquanto a congregação canta os pastores ficam olhando assustados para todos. Combinar com alguém na platéia para a frase seguinte)
ANJO: Não tenham medo somos anjos do senhor e anunciamos para ir até Belém encontrareis um menino envolto em faixas e deitado em uma manjedoura.
PASTOR 3: Quantos anjos...
PASTOR 2: Vamos para lá!
Hino: 547 Quero ir com os pastores.
PASTOR 2: Mas é a estrebaria da estalagem do Jacó. Que milagre.
PASTOR 2: Vejam é a Miriam.
MIRIAM: Pastores? O que fazem aqui.
PASTOR 2: Anjos apareceram e anunciaram o nascimento da criança.
MIRIAM: Anjos? Que coisa. Os pais e a criança estão ali.
(pastores, se colocam ao lado do menino, dormem). (Raquel e Miriam dormem mais ao lado).
JACÓ: (Sai da casa) Miriam, Raquel, acordem vocês passaram a noite aqui.
MIRIAM: A é! (acordando) Preciso fazer o café da manhã.
JACÓ: Não se preocupe Mateus está fazendo e vamos servi-lo vocês vão dormir. Pastores, entrem e tomem café conosco. E vocês arrumem suas coisas e entrem, arrumamos um lugar para vocês.
JOSÉ: Não estava lotado?
JACÓ: ficaram no meu quarto. Precisam descansar...
JOSÉ: Obrigado.
MARIA: Que Deus os abençoe. (todos entram)
Hino: 564 Três reis magos do oriente.
(Sentados José, Maria e o Menino, Jacó e Miriam)
JOSÉ: Quase uma semana e parece que tudo aconteceu ontem.
PASTOR 2: (Chegam todos, vêem a criança, se cumprimentam) E como estão?
JOSÉ: Estávamos falando disso agora.
PASTOR 2: Anjos cantando, aquilo foi demais.
MARIA: A história desta criança precisa ser guardada em nossos corações.
PASTOR 2: O que mais poderá acontecer?
JACÓ: Não sei só sei que amanhã terei que entregar a estalagem para o Arched.
MARIA: Que pena iríamos espalhar como você são bons aos hospedes.
MIRIAM: É mais infelizmente, acho que tudo está acabado. Precisaríamos mais um milagre.
JOSÉ: diante de tantos pode ser que se tenha mais um. A família de vocês é maravilhosa.
JACÓ: Mesmo tendo um traidor na família é uma bênção de Deus.
JOSÉ: Todas tem um... Todas (riem)
(bate a porta)
JACÓ: (Se levantando) Só um minuto. Só um minuto. (Abre a porta)
REI 1: Boa noite, senhor. Procuramos pelo dono desta estalagem.
JACÓ: Sou eu mesmo, senhor, em que posso ajuda-lo.
REI 2: Viemos a procura de um recém-nascido para adorá-lo. Não teve um assim nos últimos dias?
JACÓ: Sim, mas como sabiam.
REI 1: Seguimos sua estrela e ela parou sobre sua estalagem.
JACÓ: Anjos, agora estrelas (espantados)... Entrem. Ali estão eles.
REI 2: É ele o rei que deveria nascer. (ajoelham-se)
JACÓ: Anjos, estrelas, rei? Eu hein! (sai Jacó, Miriam, pastores com ele)
REI 1: Trouxemos presentes para vocês.
REI 2: Sim ouro, incenso e mirra.
REI 1: Presentes para um rei, um soberano.
REI 2: Estão sobre os camelos venham conosco até o estábulo.
(Saem e vão até a manjedoura)
MARIA: Aqui me traz boas lembranças.
JOSÉ: é foi aqui que o menino nasceu.
REI 1: Aqui?
REI 2: Como foi.
JOSÉ: Pastores, Jacó, Miriam, Mateus Raquel, venham aqui.
MARIA: Eu fiquei aqui, coloquei o menino ali...
(entra Archbed batendo palmas)
ARCHBED: Que cena linda, mãe mostrando como o filho nasceu na estrebaria. Estou espantado contigo prima. Todo família e aluga até a estrebaria.
JACÓ: Não e nada disto, estávamos cheios e nem vou cobrar a noite que passaram aqui.
ARCHBED: Cheia. Muito bom. Agora será minha. Hehehe. Que bom que está cheia. Chegou o dia meu prima, amanhã é minha esta estalagem. Ou conseguiu o dinheiro?
JACÓ: Infelizmente não, amanhã a estalagem é sua.
ARCHBED: Volto amanhã então... (vira e sai devagar com cara de felicidade)
REI 1: Moço (chama José em um canto), eis um dos presentes que demos ao seu filho. Vem mais de onde tirei este.
(José abre a sacola olha assutado).
JOSÉ: Um minuto só. Jacó, eu ainda não acertei minha estadia.
JACÓ: Não José, vocês são meu convidados, não devem nada.
JOSÉ: Faço questão. Tome aqui o pagamento e uma gorjeta pela ajuda.
JACÓ: (abre a sacola) O que? Muito obrigado. Archebed, só um minuto, toma aqui o seu pagamento.
ARCHBED: O que? Como? Quando?
JACÓ: A minha família foi abençoada com a presença de Deus, não só da maneira material, mas também no amor que sentimos e a amizade que temos, e principalmente na salvação que recebemos.
REI 2: (para Maria) Mas... o que mesmo você estava contando?
MARIA: Eu fiquei aqui, José ali, os pastores vieram de lá, eles ficaram ali (marca o lugar de todos). Como está noite foi de alegria. Foi uma Noite Feliz.
Hino: 565 Noite feliz.

O número dos hinos é do Hinario Luterano
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